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De acordo com consumidores, velocidade da internet cai ainda mais quando utilizam o Wi-Fi

Apesar dos planos da Anatel(Agência Nacional de Telecomunicações), o serviço de internet fixa e móvel no Brasil ainda é alvo das principais reclamações dos consumidores. A Vivo, uma das empresas que oferece o serviço, tem recebido reclamações de clientes que se sentem enganados por contratar pacotes de fibra ótica e não recebem a velocidade garantida em contrato. Usuários afirmam que a velocidade do plano contratado, especialmente no caso da fibra ótica, é baixa e fica ainda pior quando quando o  Wi-Fi é acionado.

De acordo com o Procon de São Paulo, a empresa recebeu 5.970 reclamações relacionadas à qualidade do serviço e ao descumprimento do serviço contratado. Somente nos últimos 60 dias, foram 765 reclamações nestas áreas. A operadora recebeu outras 468 mensagens negativas na Proteste, Associação de Consumidores, em 2015.

As operadoras brasileiras não cumprem nem 60% das metas estabelecidas pela Anatel quanto ao cumprimento da velocidade contratada. A Vivo obteve um resultado ainda pior, cumprindo apenas 44,5% do planejado. A Proteste realizou diversos testes que mostraram que a velocidade da internet ficou abaixo do contratado em 73% dos casos.

Clientes da Vivo reclamam do pacote de fibra ótica
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Clientes da Vivo reclamam do pacote de fibra ótica

A Anatel exige que os provedores de internet ofereçam, no mínimo, 80% da velocidade média contratada pelo consumidor. A agência incentiva os usuários a entrarem em contato com as operadoras para resolver problemas de qualidade do serviço. Caso a empresa não resolva a falha, o consumidor pode entrar em contato com a Anatel por meio do site ou do telefone 1331.

A Vivo acumula reclamações no Procon-SP
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A Vivo acumula reclamações no Procon-SP

Por meio de nota, a Telefônica Vivo informou não ter registro de problema generalizado sobre a velocidade do serviço de fibra ótica. A empresa informa ainda ter o menor índice relativo de atendimentos nos Procons do País. São, garante, 0,16% dos 103 milhões de acessos da operadora. A fonte é a Anatel/Teleco, divulgada em novembro.

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