YouTube perdeu muitos anunciantes por vincular publicidades a vídeos ofensivos
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YouTube perdeu muitos anunciantes por vincular publicidades a vídeos ofensivos

O Google anunciou uma atualização nas definições sobre quais vídeos do YouTube podem ser monetizados. A partir de agora, publicações consideradas ofensivas não poderão mais receber dinheiro por publicidade.

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A empresa listou três tipos de materiais que não estão aptos a gerar receitas no YouTube . São eles os vídeos odiosos, os que têm conteúdo incendiário e degradante e os que fazem uso inapropriado de personagens. Entenda quais vídeos se encaixam em cada uma destas definições:

1) Vídeos odiosos

Entre os vídeos considerados odiosos, estão aqueles que são capazes promover discriminação ou até mesmo rebaixar ou humilhar indivíduos ou grupos de pessoas. Será considerado ofensivo qualquer tipo de discriminação, seja baseada em raça, nacionalidade, deficiência, orientação sexual e identifade de gênero, por exemplo, além de qualquer outra "característica associada à marginalização ou discriminação sistemática”, de acordo com texto assinado por Ariel Bardin, vice-presidente e diretor de produto do YouTube.

2) Conteúdo incendiário e degradante

Nesta definição estão inclusos os vídeos que mostram situações que podem ser consideradas degradantes ou incendiárias sem deixar um propósito explícito. No texto, Bardin cita como exemplo as publicações que contenham “linguagem desrespeitosa que constranjam ou insultem um indivíduo ou grupo".

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3) Uso inapropriado de personagens

Serão considerados vídeos com uso inapropriado de personagens aqueles que apresentem personagens de entretenimento familiar envolvidos em questões polêmicas, como temas violentos e sexuais, além de qualquer outro comportamento que possa ser classificado como inapropriado. Esta regra vale mesmo que o usu seja "para fins de comédia ou sátira”, diz Bardin.

A decisão da empresa em aumentar o leque de vídeos que não podem ser monetizados aconteceu após críticas de diversos anunciantes , que começaram a reclamar de alguns conteúdos aos quais suas marcas estavam sendo vinculadas.

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Desde o início do ano, muitas empresas, inclusive, chegaram a quebrar seus acordos de publicidade com o YouTube. Foi o caso de companhias como Disney, Walmart, PepsiCo, Starbucks e General Motors, por exemplo.

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