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YouTube quer usar método de redirecionamento para alcançar o máximo de pessoas vulneráveis à radicalização
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YouTube quer usar método de redirecionamento para alcançar o máximo de pessoas vulneráveis à radicalização

O YouTube procura cada vez mais criar ferramentas para combater o terrorismo. Dessa forma, a plataforma de vídeos do Google apresentou, nesta quinta-feira (20), uma nova solução atrelada às buscas do site: quando um usuário pesquisar por palavras-chave que o levem a vídeos em que o terrorismo seja mostrado como algo positivo, ele será direcionado para listas de reprodução com conteúdos antiterroristas.

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Usando esta estratégia, nomeada "método de redirecionamento", o YouTube tem o objetivo de chegar ao máximo de pessoas que possam estar se sentindo isoladas. Assim, a plataforma espera evitar que este grupo vulnerável seja radicalizado por meio de conteúdos extremistas. 

Para alcançar o máximo de eficiência nesta tarefa, a plataforma reconhecerá frases e palavras-chave comuns aos indivíduos que se encontram nesta posição. Os vídeos terão curadoria para enfrentar de maneira direta o extremismo.

A princípio, a nova ferramenta de combate ao terrorismo estará disponível apenas para pesquisas em inglês. Apesar disso, a ideia da empresa é adicionar outros idiomas dentro das próximas semanas.

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Fórum de combate

Em junho, a plataforma de vídeos do Google , juntamente com Facebook, Twitter e Microsoft, já haviam anunciado a criação de um fórum para combater o conteúdo terrorista em suas plataformas. O Fórum Global de Internet para Combate ao Terrorismo, como foi nomeado, serve para o compartilhamento de soluções em tecnologia para a remoção deste tipo de material. Além disso, também haverá pesquisas de contraposição a este discurso.

Segundo comunicado divulgado pelas empresas envolvidas, o fórum "vai formalizar e estruturar áreas existentes e futuras de colaboração entre nossas companhias e fomentar cooperação com empresas de tecnologia menores, grupos da sociedade civil, acadêmicos, governos e órgãos supranacionais como a União Europeia e a ONU".

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YouTube , Facebook, Twitter e Microsoft tomaram a decisão devido à pressão feita por diversos Chefes de Estado, que, após uma série de ataques realizados por militantes, pediram para que companhias desenvolvessem tecnologias que melhorassem a detecção e exclusão deste tipo de conteúdo.

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