Os golpes realizados pela internet estão se tornando cada vez mais numerosos e sofisticados. De acordo com dados do Relatório de Segurança Digital no Brasil, pesquisa realizada pelo DFNDR Lab , laboratório especializado em crimes virtual, o País teve um aumento de 44% no número de ciberataques entre o segundo e o terceiro trimestre desse ano. Em sua primeira edição, o levantamento aponta que o número de cibercrimes via malware cresceram 49%.

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Esse tipo de golpe foi realizado cerca de 5,58 milhões de vezes. No segundo semestre, havia sido efetuado 3,74 milhões de vezes. Já os ciberataques por meio de links maliciosos cresceram 44% e indicam números mais alarmanetes, passando de 45,72 milhões, no segundo trimestre, para 65,78 milhões, no terceiro. Segundo projeções da DFNDR Lab, a estratégia deve registrar crescimento de 70% nos últimos três meses do ano, atingindo 112 milhões.

Criminosos têm preferência por ciberataques com potencial de compartilhamento nas redes sociais
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Criminosos têm preferência por ciberataques com potencial de compartilhamento nas redes sociais

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Para Emílio Simoni, diretor do DFNDR Lab, os hackers têm preferência por golpes que possam ser facilmente compartilhados nas redes sociais para ganhar escala. "Empresas e governos foram, historicamente, alvos preferenciais de hackers por possibilitarem ganhos expressivos e acesso a informações valiosas. No entanto, eles sempre possuíram melhores defesas que o cidadão comum", conta.

"Ao atacar diretamente as pessoas, cibercriminosos diminuem o risco de serem expostos ou presos, mas precisam atacar em grande escala para serem lucrativos. Por isso há tantos golpes na internet", explica. Entre as principais ameaças, na categoria de links maliciosos, estão publicidade enganosa e golpes compartilhados via aplicativos de mensagens. Já entre os crimes efetuados via malware, os mais comuns envolveram simulações de aplicativos existentes.

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O relatório traz também tendências de ciberataques que deverão se intensificar nos próximos meses. Entre eles, os perfis falsos no Facebook que se passam por grandes empresas varejistas. Em campanhas desse tipo, as vítimas clicam em ofertas falsas publicadas por esses perfis e são direcionadas a sites que imitem os oficiais. Assim, se não perceber a diferença, pode fornecer dados bancários e pessoais acreditando que está adquirindo um produto, quando na verdade está oferecendo seus dados para cibercriminosos.

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