O YouTube anunciou, nesta quinta-feira (30), o lançamento de um recurso similar ao Snapchat e o Stories do Instagram. A nova ferramenta, chamada de Reel, permite aos criadores de conteúdo a inclusão de vídeos de até 30 segundos que podem expirar sozinhos ou não, dependendo da configuração escolhida.

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Além disso, o YouTube Reel também vai possibilitar a criação de enquentes e publicação de fotos e textos. Com isso, o Google tenta fazer aumentar a proximidade da plataforma com a dinâmica de uma rede social. 

Pensado para aumentar o leque de possibilidades de comunicação dos criadores, a nova funcionalidade busca aumentar o engajamento dos usuários. Estes vídeos curtos poderão ser encontrados em uma nova aba incluída na página dos canais que têm mais de 10 mil inscritos. Só a partir do clique nesta seção o usuário poderá acessar os arquivos, o que diferencia o plataforma do Instagram e do Facebook, que exibem o recurso diretamente no topo da página

Também haverá a possibilidade de adicionar stickers especiais e links que levam a outros vídeos nos Reels . A nova função também permite o compartilhamento de conteúdos de outros canais na linha do tempo. Isso pode facilitar parcerias entre os autores de vídeos da plataforma.

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Vídeos inapropriados

Nos últimos dias, a plataforma de vídeos do Google anunciou que vai agir de forma mais dura contra vídeos inadequados para crianças. Nas últimas semanas, começaram a surgir diversos materiais na plataforma que seriam supostamente voltado para os pequenos, mas que durante a reprodução exibiam um conteúdo bizarro com personagens infantis em situações perturbadoras.

Em uma publicação no blog oficial, a empresa detalhou as medidas que seriam tomadas para coibir este tipo de prática. A ação inicial é o reforço das Diretrizes da Comunidade, que tentará aplicar mais rapidamente a remoção de vídeos inadequados, contando com suporte tecnológico.

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“Nas últimas duas semanas, nós expandimos as nossas as aplicações de nossas diretrizes para remover conteúdo com menores de idade que pode estar ameaçando uma criança, mesmo que esta não tenha sido a intenção de quem enviou o material”, diz a vice-presidente de gerenciamento de produto do YouTube, Johanna Wright.

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