Vídeos controversos continuarão no YouTube, mas usuários poderão acessar outra fonte relacionada ao tema em questão
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Vídeos controversos continuarão no YouTube, mas usuários poderão acessar outra fonte relacionada ao tema em questão

Já se deparou com algum vídeo fraudulento ou com teorias da conspiração no YouTube? A rede social finalmente decidiu criar formas de reduzir o apelo que eles têm entre os usuários. Para isso, o site passará a exibir textos da Wikipédia ao lado desses vídeos. O anúncio foi feito nesta terça-feira (14) pela CEO da plataforma, Susan Wojcicki.

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De acordo com a agência de notícias  Reuters , a executiva afirmou que o objetivo do YouTube é apresentar um ponto de vista alternativo para vídeos que questionam a ciência ou descrevem conspirações em eventos como a chegada do homem à Lua, por exemplo. A declaração foi dada durante a conferência SXSW (South by Southwest), realizada nos Estados Unidos.

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As sugestões deverão aparecer principalmente em tópicos com um números considerável de vídeos na rede social. "As pessoas ainda podem assistir aos vídoes, mas então elas têm acesso a informações adicionais", disse Wojcicki.

Como lembra o site  Wired , a escolha pela Wikipédia mostra a preocupação da plataforma em evitar críticas de que estaria privilegiando certos criadores de conteúdo ou agindo como um árbitro que define o que é ou não verdade. A Wikipédia, portanto, seria uma maneira neutra de oferecer mais informações aos usuários, ainda que tire o prestígio do vídeo como uma mídia confiável.

Há algumas semanas, a plataforma passou a usar a Wikipédia para uma finalidade semelhante, ao exibir alertas em vídeos que recebem financiamento total ou parcial do governo ou de empresas públicas. Com o objetivo de trazer transparência para a comunidade de criadores de conteúdo, anunciantes e espectadores, a mudança também inclui um link para a página na Wikipédia dos responsáveis pelo vídeo.

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Vale lembrar que o YouTube tem sido pressionado por autoridades e grupos que querem ajuda para impedir de alguma forma a propagação de notícias falsas. Em 2017, casos de vídeos extremistas ou que apresentavam conteúdos inadequados para crianças fizeram a rede social perder receita com anúncios, forçando-a a realizar alterações em seus algoritmos.

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