As autoridades das regiões separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia bloquearam o mecanismo de busca do Google em seus territórios.
Denis Pushilin, um dos líderes separatistas, afirmou em um comunicado que a empresa norte-americana "promove o terrorismo e a violência contra os russos, especialmente a população do Donbass".
"Tomamos a decisão de bloquear o Google no território da República Popular de Donetsk", informou Pushilin, que seguiu os mesmos passos de Leonid Pasechnik, um dos líderes em Lugansk, que anunciou a mesma medida.
Pushilin acusou o Google de trabalhar "abertamente sob as ordens de seus curadores no governo norte-americano". Além disso, afirmou que o Ocidente e a Ucrânia estavam "criando uma pressão sem precedentes sobre a segurança física e psicológica" da república, com o objetivo de "quebrar" seu povo.
"Não podemos mais tolerar isso, é assim que você lida com criminosos em qualquer sociedade: eles estão isolados das pessoas", finalizou o líder separatista.
As medidas foram anunciadas pelos líderes separatistas cinco meses após a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia.
As tropas russas assumiram o controle total da região de Lugansk, na Ucrânia, e disseram que pretendem capturar toda a região de Donetsk.