Samsung é líder de mercado na América Latina
Divulgação/Samsung
Samsung é líder de mercado na América Latina

A Samsung e a Xiaomi foram as marcas de smartphones que mais cresceram na América Latina no terceiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com relatório da Counterpoint divulgado nesta segunda-feira (12).

A Samsung se manteve como a líder do mercado de smartphones, passando de 36% de participação para 40%. Já a Xiaomi, em terceiro lugar, passou de 10% para 13%.

De acordo com a Counterpoint, o crescimento da fabricante chinesa no período se deu, sobretudo, pelo sucesso do Redmi Note 11, classificado pela pesquisa como uma "estrela em ascensão".

"Samsung e Xiaomi foram os maiores ganhadores de ações em relação ao ano anterior durante o trimestre. A Samsung permaneceu como líder absoluta na região e em todos os países individualmente. A Xiaomi continuou a crescer entrando em novos países e expandindo tanto a operadora quanto seus próprios canais de varejo. Isso impulsionou o crescimento da participação e do volume de remessas da Xiaomi na região", avalia o analista da pesquisa, Andres Silva.

Gráfico mostra evolução da fatia de mercado de cada fabricante
Reprodução/Counterpoint
Gráfico mostra evolução da fatia de mercado de cada fabricante

Enquanto as duas fabricantes cresceram, a Motorola viu sua fatia de mercado cair de 23% para 22% anualmente. A marca, porém, se manteve como a segunda que mais vende smartphones na América Latina.

De acordo com a pesquisa, a queda se deu porque muitos dos modelos de celulares mais básicos da Motorola estavam em falta no período. "O desempenho da marca foi particularmente afetado no Brasil, Argentina e México. A série emblemática Edge 30, lançada recentemente, também não conseguiu agradar os consumidores", aponta o relatório.

De modo geral, as vendas de smartphones na América Latina caíram 13% no ano. "A demanda do consumidor continua fraca na LATAM. A crise econômica regional, desencadeada pela alta inflação, desvalorização da moeda e mudança no poder político, resultou em uma queda acentuada na demanda do consumidor", avalia Tina Lu, analista principal do relatório.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!