"Trump me bloqueou": site reúne desafetos do presidente dos EUA no Twitter

Página mostra usuários que não conseguem visualizar os tweets do líder dos Estados Unidos, que atualmente conta com mais de 32 milhões de seguidores

Donald Trump é um dos políticos mais ativos nas redes sociais. No Twitter, o presidente dos Estados Unidos tem mais de 32 milhões de seguidores. Mas nem todos os usuários da plataforma podem visualizar os tweets do líder norte-americano. Por uma série de divergências, o republicano costuma bloquear algumas pessoas no Twitter. Pensando nisso, um site foi criado para reunir seus desafetos na rede social.

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Criado por Kevin Poulsen, ex-editor do "Wired", o site TrumpBlocks.me  mostra os usuários que não conseguem acessar os tweets do presidente. Como lembra a própria "Wired", o hábito de Donald Trump de bloquear usuários no Twitter não é algo novo. A prática existe praticamente desde quando ele criou sua conta, em março de 2009, e era perfeitamente normal enquanto ele não ocupava um cargo público. No entanto, após ser eleito, o cenário é bem diferente.

Site utiliza ferramentas do Twitter para confirmar quais usuários realmente foram bloqueador por Donald Trump
Foto: Reprodução/The Boston Globe
Site utiliza ferramentas do Twitter para confirmar quais usuários realmente foram bloqueador por Donald Trump

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"Quando ele decide retirar a habilidade dos cidadãos de se engajarem com seus ataques diários em 140 caracteres, está interferindo potencialmente com os direitos que nos mantém livres", diz a reportagem da "Wired". O texto ainda explica que a ideia de criar o site surgiu após Poulsen ficar sabendo da rodada de bloqueios mais recente feita pelo republicano, que impediu até mesmo o escritor Stephen King de ver seus tweets.

O objetivo foi partir dos boatos sobre os bloqueios do político para uma documentação com dados concretos. Para realizar a contabilidade daqueles que foram recusados pelo presidente dos EUA , o site conta com a colaboração dos usuários, que precisam informar que se tornaram um "desafeto" do político por meio do botão "Estou bloqueado".

Em seguida, o site usa ferramentas disponibilizadas pelo Twitter para confirmar que Trump realmente bloqueou a pessoa. Quando o site tenta carregar a conta do líder norte-americano a partir de uma conta recusada, recebe uma mensagem de erro e pode confirmar que o bloqueio realmente aconteceu.

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Depois que o processo é confirmado, o site mantém uma análise periódica para verificar se a conta segue impedida ou se, por algum motivo, Donald Trump a liberou. Até o fechamento desta matéria, 37 usuários do Twitter tiveram o bloqueio confirmado. A expectativa do criador do site é fazer com que mais pessoas contribuam para que o site se transforme em uma coleção definitiva de todos os usuários que não agradam o republicano.