Golpe do Rappi e iFood: veja como se proteger ao pedir delivery

Entregadores cobram valores mais altos que os das compras originais

iFood é um dos meios de aplicar o golpe
Foto: Divulgação/iFood
iFood é um dos meios de aplicar o golpe


O Procon-SP emitiu um alerta, nesta sexta-feira (31), para um golpe geralmente aplicado por entregadores de aplicativos de delivery, como Rappi e iFood . De acordo com o órgão de proteção ao consumidor, 125 denúncias foram registradas desde o início da pandemia, o que gerou prejuízo de cerca de R$600 mil aos consumidores. 


O golpe funciona quando os usuários realizam o pagamento no ato da entrega do produtos. Os criminosos entregam uma maquininha de cartão com o visor danificado, não dando para ler o que está escrito. O valor é muito mais alto do que o que realmente deveria ser pago, fazendo com que o consumidor tenha um prejuízo. 

Para se proteger, o Procon-SP orienta que as pessoas olhem o valor escrito na maquininha antes de digitarem a senha - e não a digitem caso o visor esteja danificado e não mostre o preço. Na hora de colocar a senha , vale lembrar que é necessário que apenas asteriscos apareçam, e não o número. Confira o vídeo preparado pelo Procon-SP para explicar o golpe:

De acordo com o Procon-SP, mesmo que o golpe seja aplicado por entregadores, as empresas parceiras (como Rappi e iFood ) também precisam se responsabilizar. 

"Em abril, quando teve conhecimento das denúncias, o Procon-SP notificou os apps de entrega iFood e Rappi questionando a situação e buscando uma solução para os consumidores que foram vítimas. Apesar de as empresas alegarem que os entregadores são profissionais independentes sem vínculo jurídico-trabalhista, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que o fornecedor tem responsabilidade solidária pelos atos de seus representantes autônomos", diz o órgão.