5G chega em 2022 a grandes capitais: preciso trocar de celular?

Com leilão da Quinta Geração nos dias 4 e 5 de novembro, empresas se preparam para a nova tecnologia. Consumidores terão de se adequar

Fábio Faria, ministro das Comunicações, no leilão do 5G realizado pela Anatel
Foto: Isac Nóbrega/PR
Fábio Faria, ministro das Comunicações, no leilão do 5G realizado pela Anatel

O 5G deve chegar às principais capitais brasileiras em 2022, segundo as regras do leilão realizado há 10 dias, entre 4 e 5 de novembro, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os principais fabricantes de smartphones já se preparam, pensando nisso, para lançar novos celulares capazes de oferecer o tão esperado 5G "puro" na telefonia móvel, que vai permitir uma velocidade de conexão de até cem vezes maior que a do atual 4G. A corrida é reflexo do leilão do 5G.

Pelas regas, as teles terão de oferecer a nova rede nas capitais até julho de 2022. A nova rede standalone, criada do zero, ainda é compatível com poucos aparelhos, como iPhones 12 e 13, da Apple, além do S21 Ultra e dos dobráveis Flip 3 e Fold 3, da Samsung, e do Edge 20, da Motorola, com preços a partir de R$ 4 mil.

Especialistas acreditam que, para o consumidor não ficar frustrado em relação à velocidade ultrarrápida do 5G, o ideal é pesquisar um modelo que já esteja apto a rodar na nova rede standalone ou esperar por lançamentos mais em conta. A Anatel planeja lançar uma cartilha sobre celulares que recebem ou não a tecnologia standalone, para faciliar aos usuários.