Bezos alfineta Musk e insinua influência da China na compra do Twitter

Bilionários são rivais em corrida espacial

Jeff Bezos alfineta Elon Musk
Foto: Twitter/Reprodução
Jeff Bezos alfineta Elon Musk

O segundo homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, fundador da Amazon, comentou na noite desta segunda-feira (25), no Twitter, a compra da rede social por Elon Musk , o único humano com uma fortuna maior que a dele. Em tom de provocação, questionou uma eventual influência da China no negócio.

Bezos comentou um tuíte de um jornalista que relacionava a crescente dependência da Tesla, gigante de veículos elétricos de Musk, da China e o banimento do Twitter daquele país em 2009 pelo governo de Pequim.

O país asiático é o maior fornecedor de baterias para os veículos da Tesla e o segundo maior mercado consumidor da montadora. Ficou atrás apenas dos EUA em 2021.

Bezos escreveu que uma "pergunta interessante" seria: "O governo chinês acaba de ganhar um pouco de influência sobre a praça pública?". Foi uma clara referência a Musk, que definiu o Twitter como uma "praça pública" contemporânea, onde são discutidos os temas mais importantes do mundo.

Em seguida, num fio, Bezos respondeu ele mesmo à pergunta: "Minha própria resposta a essa pergunta é que provavelmente não. A mais provável consequência nesse sentido é mais complexidade na China para a Tesla do que censura no Twitter". "Mas vamos ver. Musk é extremante bom em navegar nesse tipo de complexidade", completou.

Bezos e Musk já têm protagonizado uma disputa acirrada em meio à corrida privada espacial em curso nos EUA. Ambos têm empresas espaciais que disputam o mercado do turismo especial.

A ofensiva de Musk no área de mídias sociais lembrou, mas com cifras muito mais expressivas, a compra do Washington Post por Bezos, em 2013. Internautas comentaram o fio de Bezos fazendo referência sobre a rivalidade dele com Musk.