Dados de brasileiros são vendidos na dark web por preço baixo

Pesquisa revela que informações de moradores do Brasil estão entre as mais baratas do mundo

Hackers vendem dados na dark web
Foto: Unsplash/Mika Baumeister
Hackers vendem dados na dark web

Mais de 720 mil informações de brasileiros já foram vendidas na dark web, movimentando R$ 88 milhões, de acordo com uma pesquisa da empresa de cibersegurança NordVPN. Os dados pessoais de brasileiros são considerados mais baratos em comparação com outros países, afirma o estudo.

Os valores variam entre R$ 33,56 e R$ 51,27 por item, sendo o email pessoal o dado mais caro a ser negociado. Entre as informações mais comercializadas, estão passaportes, documentos de identidade, carteira de habilitação, números de telefone, contas online, logins de contas bancárias e contas de criptomoedas, além de dados sensíveis.

Os documentos de identidade dos brasileiros são os oitavos mais baratos do mundo, com média de R$ 47,78 por identidade. Na República Theca, as informações chegam a custar mais de R$ 5,8 mil, valor mais alto do mundo.

As informações vendidas são provenientes tanto de grandes vazamentos de instituições e empresas quanto de dados obtidos de usuários que usam senhas fracas, por exemplo.

Por isso, a NordVPN afirma que é possível reduzir as chances de ter seus dados vendidos na dark web ao tomar cuidado com a navegação em sites e criar senhas diferentes e alfanuméricas para cada acesso.

"O amplo escopo dos dados oferecidos nesses mercados criminosos mostra a importância de cuidar de sua segurança e privacidade online. A segurança cibernética está em nossas mãos. Quanto mais conhecimento dos riscos, mais é possível se proteger com as ferramentas e informações certas, maximizando a segurança de todos", alerta Adrianus Warmenhoven, especialista em segurança cibernética da NordVPN.