A robótica educacional, antes restrita a grandes centros urbanos, está se espalhando por diferentes cantos do Brasil, inclusive pela Amazônia. Em uma escola indígena de Vitória do Xingu (PA), jovens da comunidade Francisca de Oliveira Lemos Juruna estão aprendendo a construir e programar robôs, unindo o conhecimento ancestral ao universo da tecnologia.
A iniciativa, desenvolvida em parceria com o SESI e o Educacional – Ecossistema de Tecnologia e Inovação, levou kits e metodologias de robótica educacional para dentro das salas de aula. As peças de montagem, motores, sensores e softwares de programação transformaram o aprendizado em uma experiência lúdica, colaborativa e próxima do cotidiano dos alunos.
O resultado foi surpreendente: o projeto despertou o interesse dos estudantes pela ciência e motivou a criação de uma equipe para competir na FIRST® LEGO® League (FLL), torneio internacional de robótica do qual o Educacional também é parceiro no Brasil.
A competição incentiva jovens a desenvolverem soluções criativas para problemas reais, estimulando o pensamento crítico, o trabalho em equipe e a inovação.
“Nosso propósito é democratizar o acesso à tecnologia e oferecer oportunidades iguais para todos. Ver estudantes indígenas construindo robôs, resolvendo problemas e competindo na FLL é a prova de que a educação pode gerar transformação real e inclusão” , afirma Alex Paiva, head de Produtos do Educacional – Ecossistema de Tecnologia e Inovação, área de negócios da Positivo Tecnologia dedicada à educação.
A atuação do Educacional vai além da disponibilização dos kits. A empresa oferece formação para professores, suporte pedagógico e acesso a metodologias estruturadas, que ajudam as escolas a explorarem todo o potencial da robótica educacional. O objetivo é preparar os jovens para os desafios do século XXI e fortalecer o protagonismo de comunidades que antes estavam à margem da tecnologia.
Em regiões onde o acesso à ciência ainda é limitado, a robótica educacional vem se tornando uma poderosa ferramenta de inclusão. O que começou com blocos coloridos e curiosidade infantil agora desperta vocações e amplia horizontes, mostrando que a inovação pode e deve nascer em qualquer lugar, até mesmo no coração da floresta amazônica.