Xiaomi pode lançar celulares com recarga de bateria em menos de 10 minutos

Apesar de polêmicas recentes, o carregamento de 200 W pode estar mais perto de chegar ao mercado do que se pensava

Tecnologia de recarga da Xiaomi
Foto: Reprodução
Tecnologia de recarga da Xiaomi

A Xiaomi está empenhada em propor tecnologias de recarga de bateria cada vez mais rápidas — a empresa anunciou recentemente a possibilidade de usar o HyperCharge de 200 W em celulares , sob alegação de que um Mi 11 Pro poderia ir de 0 a 100% de carga em apenas 8 minutos. Apesar das controvérsias envolvendo a apresentação, a tecnologia de carregamento de 200 W pode estar mais perto de chegar ao mercado do que imaginávamos.

A NuVolta Technologies, empresa que também desenvolveu o sistema utilizado pela Xiaomi no caso relatado acima, acaba de lançar a segunda geração do chip de carregamento rápido utilizando pela gigante chinesa.

O NU2205 é o único chip de carregamento rápido da indústria capaz de atingir 100 W em saída de energia, e o único chinês a suportar arquitetura de carregamento rápido de bomba 4:2 de célula dupla, que resulta nos 200 W , em uma bateria segmentada. Segundo a empresa, o produto proporciona também a menor geração de calor durante o processo.

A companhia afirma que o desenvolvimento bem-sucedido dessa tecnologia vai contribuir para a quebra de um monopólio do setor de carregamento rápido de célula dupla, indicando os planos comerciais imediatos da NuVolta. A comemoração deste feito pode ser lida não somente como uma boa notícia para a Xiaomi , mas para outras fabricantes que aparentemente poderão utilizar a tecnologia em seus smartphones em um futuro próximo.

HyperCharge carrega bateria de 4.000 mAh em 8 minutos

Em maio, quando a Xiaomi anunciou o HyperCharge, a fabricante chinesa acabou sendo criticada após a descoberta de que o Mi 11 Pro havia sido modificado para ter uma capacidade de bateria menor. Ainda assim, foram números interessantes — 4.000 mAh recarregados em 8 minutos, com 10% sendo atingidos em apenas 44 segundos.

A bateria perdeu 20% de sua capacidade após 800 ciclos de carregamento, mostrando conformidade com as exigências da China, que é de preservar mais de 60% após 400 ciclos.

De acordo com a Xiaomi , a técnica é capaz de desgastar menos a bateria do que smartphones da Apple — a informação compartilhada pela marca é de que sua tecnologia conseguiria entregar 60% mais ciclos do que iPhones .