Jeff Bezos, da Amazon, investe em startup que quer combater envelhecimento

Tecnologia que será usada ganhou prêmio Nobel

Jeff Bezos, da Amazon, investe em startup que quer combater envelhecimento
Foto: Bruno Ignacio
Jeff Bezos, da Amazon, investe em startup que quer combater envelhecimento

O fundador da Amazon e uma das pessoas mais ricas do mundo, Jeff Bezos, investiu em uma nova startup dedicada a pesquisar e descobrir como reverter o processo de envelhecimento humano. Chamada Altos Labs, a companhia foi fundada no início deste ano e está contratando cientistas, oferecendo salários anuais de US$ 1 milhão, conforme revelou a apuração do MIT Technology Review .

Ainda em 2018, Bezos demonstrou seu interesse pelo assunto pela primeira vez ao investir em outra empresa, a Unity Technologies, companhia de biotecnologia que também se dedicava a pesquisas e tratamentos anti-envelhecimento. 

Desde que deixou o posto de CEO da Amazon em julho deste ano, ele se voltou basicamente a atividades filantrópicas e a projetos pelos quais é “apaixonado”, como sua empresa de exploração espacial Blue Origin. Agora, reverter o envelhecimento parece ser também uma dessas paixões do bilionário.

Citando pessoas "familiarizadas com a empresa", o MIT Tech Review apontou que o Altos Labs confirmou que Bezos estava entre seus investidores. Contudo, o escritório de investimentos de Bezos, o Bezos Expeditions, não respondeu ao veículo quando questionado sobre o assunto. Até o momento desta publicação, o bilionário também não se manifestou.

Altos Labs explora tecnologia que ganhou Nobel

Segundo as fontes que conversaram com o veículo sob a condição de anonimato, o Altos Labs desenvolveria principalmente uma tecnologia chamada de “reprogramação”, que atua adicionando proteínas específicas a uma célula que, basicamente, é orientada a se reverter a um estado semelhante ao de uma célula-tronco.

A técnica já foi demonstrada em ratos pelo cientista japonês Shinya Yamanaka em 2012, feito que lhe rendeu um Prêmio Nobel naquele ano. Agora, ele se juntará ao Altos Labs como presidente do conselho científico. Ele disse ao MIT Tech Review que existem muitos obstáculos a serem superados, mas que o projeto possui um “enorme potencial”. As fontes de dentro da empresa também relataram que serão estabelecidos institutos de pesquisa nos Estados Unidos, Reino Unido e Japão.

Com informações: MIT Technology Review

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