Xiaomi vai usar Mi Stores para vender seu próprio carro elétrico

Empresa vai construir fábrica na China com capacidade para produzir 300 mil carros elétricos por ano

Lei Jun, CEO da Xiaomi
Foto: Reprodução/Youtube/Xiaomi
Lei Jun, CEO da Xiaomi

A Xiaomi vem se preparando para lançar o seu próprio carro elétrico . Enquanto isso, a companhia já está traçando planos para levar o novo produto aos consumidores: segundo a Reuters, a companhia pretende usar as suas lojas para vender o futuro automóvel. O primeiro modelo deve ser lançado a partir de 2024.

As novas informações dão uma prévia sobre a estratégia de vendas da marca. A agência de notícias informa que a companhia pretende usar as suas próprias lojas físicas como um canal para auxiliar na comercialização do futuro automóvel elétrico. Atualmente, a fabricante possui milhares de Mi Stores espalhadas pelo mundo.

As autoridades da China deram mais detalhes sobre a nova empreitada. Neste fim de semana, o governo local revelou que a Xiaomi vai abrir uma fábrica em Pequim com capacidade para preparar 300 mil veículos por ano. A expectativa é de que a produção em massa comece em 2024. Já a construção da planta acontecerá em duas fases.

Carro elétrico da Xiaomi será produzido a partir de 2024

Os novos detalhes batem com a expectativa de Lei Jun, CEO da Xiaomi. Em outubro, o executivo informou que a produção em massa do carro elétrico da marca será iniciada em 2024. O prazo também foi levantado pelo diretor internacional de marketing da companhia, Zang Ziyuan, em uma publicação na rede social chinesa Weibo.

A companhia ainda deu outros passos nos últimos meses para alcançar o seu novo objetivo. Em junho, a fabricante conhecida pelos celulares Mi, Redmi e Poco, wearables e afins abriu 20 vagas para expandir a sua própria área de carros autônomos. As oportunidades foram disponibilizadas em escritórios de Pequim, na China.

Lei Jun também informou que o primeiro carro da marca seria um sedan ou SUV. Os detalhes foram revelados em abril, poucos dias após a companhia anunciar um investimento de US$ 10 bilhões para o novo setor. "A companhia irá constituir uma subsidiária integral para operar o negócio de veículos elétricos inteligentes", afirmaram.