O Twitter alvoroçou seguidores na Índia por bagunçar o mapa do país ao colocar a região norte de Jammu e Caxemira – ou Kashmir -, bem como Ladaque – ou Ladakh -, como um país totalmente separado. De acordo com o tabloide TNW Notícias, é a segunda vez que a plataforma comete o mesmo erro, em 2020 a empresa identificou Jammu e Caxemira como parte da China
.
O erro no mapa foi publicado na página de carreiras da empresa, na seção "Tweep Life", que mostra os locais onde o Twitter está presente e as experiências dos funcionários da empresa. Um usuário indiano foi quem percebeu o erro e após reportar na própria plataforma da rede social , o Twitter corrigiu a falha.
Seriously @Twitter !? #BanTwitter : Map of India on Twitter's careers page.The glaring distortion appears on the career section of Twitter website under the header 'Tweep Life.' https://t.co/QKnGMKDxKN @Jack violation of India's territorial integrity ,STOP IT. #EnoughIsEnough pic.twitter.com/h8Q3GvH5oN
— Joydeep Roy (@jdroy_) June 28, 2021
Nos comentários, alguns usuários chegaram a indicar o mesmo erro também no LinkedIn
, o que deixou os usuários indianos ainda mais irritados.
Not only twitter, linkedin also showing wrong india map. pic.twitter.com/2df2H8ElXx
— Koustuv 🇮🇳 (@srdmk01) June 28, 2021
Mesmo com a correção no Twitter , um advogado entrou com uma queixa contra o chefe do Twitter na Índia, Manish Maheshwari. O executivo, que já enfrenta outra queixa feita pela polícia da cidade de Ghaziabad por não tomar medidas contra um vídeo violento publicado na rede social , foi autuado agora por leis relacionadas à prática de atos ilícitos públicos.
Desde que entrou em vigor as novas regras globais de privacidade nas redes sociais e a implementação das normas de TI exclusivas da Índia, o Twitter entrou em um combate com o governo indiano, já que não aceita as diretrizes, considerando-as invasivas.
A nova lei do governo da Índia fala sobre o cumprimento de ações contra empresas de mídia. Com as novas regras, redes sociais são obrigadas a excluírem postagens em até 36 horas caso seja solicitado pelas autoridades. Elas também são obrigadas a terem determinados funcionários 24 horas por dia para responderem essas solicitações.