Na última sexta-feira (17), o mundo ultrapassou um limite crítico de aquecimento ao registrar uma temperatura média 2,07ºC acima da era pré-industrial — entre 1850-1900, antes da utilização extensiva de combustíveis fósseis — pela primeira vez. A ocasião apenas reforça a preocupação dos cientistas acerca das ondas de calor que tomam conta do planeta .
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A informação vem do monitor climático europeu Copernicus e dá uma estimativa de que, ao longo da semana, provavelmente a onda de aquecimento sem precedentes deve continuar. Espera-se que meses de calor extraordinário façam de 2023 o ano mais quente da história, com secas, incêndios florestais massivos e tempestades violentas.
O Acordo de Paris de 2015 consagrou o objetivo de manter esse aumento da temperatura média global no máximo atingindo 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais. Com isso, os especialistas em clima reforçam a necessidade de iniciativas para evitar grandes impactos climáticos, como ondas de calor, superfuracões e derretimento das calotas polares.
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No entanto, não é o primeiro recorde de temperatura quebrado neste ano. Setembro foi o mês mais quente da história recente , e outubro foi cerca de 1,7ºC mais quente do que a estimativa da média daquele mês para a era pré-industrial.
🌡️ ERA5 data from @CopernicusECMWF indicates that 17 November was the first day that the global temperature exceeded 2°C above pre-industrial levels, reaching 2.07°C above the 1850-1900 average and the provisional ERA5 value for 18 November is 2.06°C. pic.twitter.com/lLGwlCsZtP
— Copernicus ECMWF (@CopernicusECMWF) November 20, 2023
Aumento de temperatura
Foi no último dia 8 que o Copernicus anunciou que 2023 provavelmente será o ano mais quente já registrado . Na ocasião, a equipe relembrou que a maior parte da culpa é do ser humano: ao queimar combustíveis fósseis e destruir a natureza, os homens bombearam gases que retêm calor para a atmosfera, o que aumentou a temperatura do planeta.
Existem evidências de que se a Terra permanecer consistentemente acima de 2°C (3,6°F) acima dos níveis pré-industriais, isso terá um impacto dramático no meio ambiente e nos seus habitantes.
Os cientistas e ativistas climáticos falam frequentemente que o mundo ainda pode tomar medidas suficientes para permanecer bem abaixo do limiar dos 2°C. Embora as altas temperaturas globais deste fim de semana não signifiquem que tudo tenha sido perdido, já é o suficiente para se estabelecer um alerta preocupante sobre o rumo que podemos seguir.
E as consequências do aumento de temperatura já estão aí: a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) anunciou que rastreou um aumento constante nas temperaturas do oceano desde abril de 2023, o que levou a um estresse térmico sem precedentes, por exemplo.
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