CEO da Meta, Mark Zuckerberg revelou os planos da empresa para desenvolver uma inteligência artificial geral de código aberto para todas as pessoas. Para isso, o executivo aproximou dois centros de pesquisa, anunciou melhorias na infraestrutura e antecipou que o modelo de linguagem Llama 3 já está em desenvolvimento.
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Todos os detalhes foram revelados em post do próprio Zuckerberg no Facebook e no Instagram. O chefão da empresa reforçou que o objetivo a longo prazo é criar uma inteligência artificial geral (AGI) — um conceito usado para retratar uma IA que consegue pensar como um cérebro humano — e torná-la disponível ao público, como já é feito com o Llama 2 e outros modelos desenvolvidos pela Big Tech.
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Mudanças na infraestrutura
Zuckerberg confirmou que os projetos FAIR e GenAI, pertencentes à Meta, devem trabalhar juntos no processo. O primeiro tem foco na pesquisa básica sobre inteligência artificial, enquanto o segundo atua no desenvolvimento de produtos de IA aos consumidores.
As novidades ainda contam com melhorias de hardware: a expectativa é de que a empresa monte uma infraestrutura com 350 mil GPUs Nvidia H100, usados no processamento de IA, até o final deste ano — a conta pode chegar a 600 mil ao considerar outros componentes similares ao H100.
Llama 3 vem aí
A Meta também desenvolve o Llama 3, próxima geração do grande modelo de linguagem (LLM) de IA generativa da empresa. A versão atual, Llama 2, foi lançada em julho do ano passado em parceria com a Microsoft e disponibilizada em código aberto, como já é comum nos lançamentos de produtos de IA da criadora do Facebook.
Zuckerberg reforça a ideia de “construir os melhores assistentes de IA, IAs para criadores, IAs para negócios e muito mais” e revela que há um cronograma de lançamentos para as novidades. A empresa também desenvolve novos modelos de óculos inteligentes em parceria com a Ray Ban , com o objetivo de integrar a IA e o metaverso — esse conceito ficou em baixa nos últimos tempos, mas aparentemente ainda é um dos desejos do CEO.
Big Techs e AGI
Apesar de ser um termo abstrato, a inteligência artificial geral começa a despontar como o próximo grande objetivo na corrida da IA das Big Techs. Modelos de IA generativa como Copilot, ChatGPT e Bard já são amplamente utilizados e começam a chegar a mais dispositivos, como computadores e celulares, então a AGI poderia representar o passo seguinte.
Criadora do ChatGPT, a OpenAI é uma das empresas mais ativas sobre o assunto e, segundo ela própria, tem como missão “garantir que a inteligência artificial geral beneficie toda a humanidade”. O anúncio recente de Zuckerberg também reforça a intenção da Meta de entrar na disputa e disponibilizar uma AGI de código aberto.
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