A Apple vai utilizar a tecnologia de IA generativa do Baidu para o iPhone 16 e outros produtos da companhia comercializados dentro do território chinês. As informações são do site chinês China Star Market.
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De acordo com a publicação, a gigante de Cupertino fechou um acordo com o Baidu, neste final de semana, após realizar conversas com outras empresas chineses — incluindo o grupo Alibaba e uma companhia de IA afiliada à Universidade Tsinghua, de Pequim.
IA do Baidu no iPhone
Na última sexta-feira (22), uma matéria do Wall Street Journal revelou que a Apple havia iniciado a negociação com o Baidu sobre o uso de sua solução em IA generativa para alimentar os produtos vendidos na China.
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O motivo de buscar uma tecnologia local para oferecer recursos de IA no próximo iPhone estaria relacionado a questões de regulamentação do governo chinês, segundo o jornal norte-americano.
Desde agosto do ano passado, a China passou a exigir a aprovação prévia de modelos de IA antes de serem lançados ao público. Nesse período, cerca de 40 modelos foram aprovados pelo órgão regulador — nenhum deles de origem estrangeira.
Essa exigência obrigou as fabricantes a buscar soluções locais para comercializar seus aparelhos no mercado chinês. Entre as soluções de IA que foram autorizadas pelo governo chinês está o Ernie Bot do Baidu , desenvolvido com base no modelo de linguagem Ernie 4.0.
O acordo para a utilização desse modelo no iPhone 16 e em outros produtos da Apple teria sido firmado após a visita do CEO Tim Cook à China na última semana. Segundo a mídia local, o executivo inaugurou uma nova loja em Xangai e se reuniu com fornecedores chineses para renovar seu compromisso com o país.
Vale notar que, além da Apple, a Samsung também firmou um contrato com o Baidu para equipar a nova linha de celulares Galaxy com o modelo Ernie Bot nos aparelhos vendidos dentro da China.
IA para outros mercados
A busca por soluções de IA generativa de terceiros por parte da Apple, no entanto, não se resume às questões regionais da China. A empresa da Maçã está, sabidamente, atrás das concorrentes no que se refere ao desenvolvimento de modelos próprios de inteligência artificial.
Enquanto a Big Tech informa timidamente que trabalha em uma IA para rivalizar com o Gemini e o ChatGPT , ao mesmo tempo conversa com as donas desses modelos — o Google e a OpenAI, respectivamente — para integrar suas tecnologias no iPhone 16 e outros aparelhos no mercado global.
Os modelos das concorrentes poderão ser utilizados para rodar as aplicações mais pesadas de IA, como gerar imagens ou elaborar textos extensos, enquanto a solução própria da Apple ficaria responsável por ações mais leves do iOS.
No entanto, a companhia não confirmou essas especulações e se mantém discreta sobre o desenvolvimento de sua própria IA.
Leia a matéria no Canaltech .
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