A foto destacada pela NASA nesta quarta (1º) traz IC 1795, objeto mais conhecido como Nebulosa Cabeça de Peixe. O retrato foi feito por Roberto Colombari e Mauro Narduzzi, e mostra um pouco do brilho do gás e nuvens de poeira existentes ali.
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Esta nuvem formadora de estrelas pode ser encontrada na direção da constelação Cassiopeia. Já o colorido da sua estrutura é resultado do trabalho dos fotógrafos, que usaram a paleta de cores do telescópio Hubble . Elas são reconhecidas facilmente porque mostram a técnica de processamento de imagens usada pela equipe do telescópio.
Como resultado, as emissões do oxigênio, hidrogênio e enxofre foram mapeadas em tons de azul, verde e vermelho, respectivamente. Depois, os dados foram combinados a imagens da região capturadas com filtros especiais.
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A Nebulosa Cabeça de Peixe fica perto de IC 1805, a Nebulosa do Coração. Ambas fazem parte de regiões complexas de formação estelar encontradas na borda de uma grande nuvem molecular.
O berçário estelar vasto fica a cerca de 6 mil anos-luz de nós em Perseus, um dos braços espirais da Via Láctea .
O que é uma nebulosa
Nebulosas como a IC 1795 são grandes nuvens de gás e poeira encontradas no espaço. Algumas delas foram formadas por estrelas que chegaram ao fim dos seus ciclos e explodiram — é o caso da Nebulosa da Hélice , a 700 anos-luz de nós, feita dos restos de uma estrela que explodiu.
Outras são regiões onde estrelas são formadas. É o caso da Nebulosa Cabeça de Peixe. Para uma estrela nascer ali, é preciso que a gravidade faça com que o gás e poeira por lá seja agrupado em bolsões que ficam cada vez maiores. Conforme se expandem, a gravidade no interior deles aumenta.
Chega um momento em que o aglomerado de gás e poeira fica tão grande que colapsa sobre sua própria estrutura. Quando isso acontece, o material no interior da nuvem é aquecido, formando uma protoestrela.
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