Destaque da NASA: mancha solar maior que a Terra é foto astronômica do dia
Danielle Cassita
Destaque da NASA: mancha solar maior que a Terra é foto astronômica do dia

A região ativa AR 3664 está na foto destacada pela NASA nesta segunda-feira (13) em um clique feito por Marco Meniero em Roma, na Itália. As manchas solares ali são grandes o suficiente para serem vistas na superfície do Sol sem a necessidade de instrumentos que ampliem sua imagem.

Pode até parecer que as manchas ali não são tão grandes, mas não se engane; na verdade, as manchas de AR 3664 equivalem a 15 vezes o tamanho da Terra. É possível vê-la com proteção adequada nos olhos, como óculos para a observação de eclipses solares .

Além de ser grande, a AR 3664 é bastante ativa. Foi ali que surgiu uma das áreas mais energéticas vistas no Sol nos últimos anos. A região liberou uma sequência de explosões que lançaram uma série de partículas energéticas em direção ao nosso planeta no fim de semana.

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Quando chegaram aqui, as partículas geraram auroras boreais em lugares incomuns. Agora, a região de manchas está se afastando da Terra, mas pode ser que se mantenha por tempo suficiente para liberar mais partículas em nossa direção.

Uma curiosidade interessante é que a mancha solar AR 3664 tem quase o mesmo tamanho daquela que causou o Evento de Carrington , uma das tempestades solares mais fortes da história.

Tempestade solar extrema

Nosso planeta acaba de passar pela tempestade geomagnética mais forte dos últimos 21 anos. O evento começou na sexta (10) e continuou até o início da madrugada de segunda (13) após erupções solares e pelo menos cinco ejeções de massa coronal atingirem o campo magnético terrestre .

Todas vieram da região ativa AR 3664 e a maior parte delas era da classe X, categoria que inclui o tipo mais poderoso de explosões solares. O impacto das ejeções de massa coronal afetou temporariamente o campo magnético da Terra, permitindo que as partículas do Sol atravessassem a atmosfera e interagissem com as moléculas gasosas. Foi assim que apareceram auroras na Europa e até na Argentina.

O evento foi classificado como G5, categoria que inclui as tempestades solares consideradas extremas. Além das auroras, a tempestade causou problemas em satélites e afetou o funcionamento de equipamentos nos Estados Unidos e no Canadá.

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