Nos próximos quatro anos, 15 países da Europa devem receber cerca de 40 milhões de vacinas contra a gripe aviária (influenza aviária, H5N1) , conforme anúncio da União Europeia na última segunda-feira (10). As doses são destinadas ao público prioritário — os mais expostos ao vírus, como avicultores e veterinários.
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A União Europeia anunciou, também, que o primeiro país a receber as remessas será a Finlândia. Dessas doses, pelo menos 665 mil vêm da fabricante CSL Seqirus.
Por trás do acordo está Health Emergency Preparedness and Response (HERA), a autoridade de preparação e resposta a emergências sanitárias da Comissão Europeia, responsável por preparar o continente antes de futuras emergências, com a implementação de uma resposta rápida.
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"No que diz respeito à gripe aviária, monitorizamos contínua e ativamente a situação... e amanhã, juntamente com os nossos Estados-Membros, garantiremos o acesso a mais de 40 milhões de doses de vacina contra a gripe aviária para proteger os mais expostos. Entregas aos países que têm as necessidades imediatas já estão a caminho", aponta a comissária de saúde da União Europeia, Stella Kyriakides, em entrevista à Reuters.
Gripe aviária na Europa
Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), por enquanto não há casos em humanos ou em bovinos registrados em países pertencentes à União Europeia.
O órgão chega a anunciar em um relatório que a transmissão para humanos continua considerada como um evento raro.
Mesmo assim, vale o alerta. Em abril, a Agência de Segurança Alimentar da União Europeia (EFSA) levantou a possibilidade de uma pandemia de gripe aviária em grande escala se o vírus se tornar transmissível entre pessoas, já que os humanos não têm imunidade contra o vírus.
A organização diz que os vírus continuam a evoluir globalmente e, com a migração de aves selvagens, novas estirpes portadoras de potenciais mutações para adaptação aos mamíferos poderiam vir à tona.
“Se os vírus da gripe aviária A (H5N1) adquirirem a capacidade de se espalharem eficientemente entre os seres humanos, a transmissão em larga escala poderá ocorrer devido à falta de defesas imunitárias contra os vírus H5 nos seres humanos”, diz um relatório da EFSA.
Gripe aviária na América
Atualmente, a situação desperta a preocupação dos especialistas na América. Nos EUA, os casos de gripe aviária aumentam . Entre os meses de maio e junho, o país já apresentou três casos em humanos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
No último dia 6, o México protagonizou a primeira morte de uma pessoa pela variante H5N2 da gripe aviária . No caso, foi um paciente de 59 anos.
Mesmo com esses casos, nas palavras da Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado “baixo o risco atual para a população em geral representado por este vírus”.
Além da União Europeia, os Estados Unidos, o Canadá e a Grã-Bretanha também estão em processo de garantir doses de vacinas preventivas contra a gripe aviária.
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