Vírus considerado uma variação é na verdade uma forma nova de malware
Ricardo Syozi
Vírus considerado uma variação é na verdade uma forma nova de malware

Um malware conhecido como Noodle Rat passou pelo radar de muitos especialistas em segurança digital nos últimos anos por acharem se tratar de uma variação de dois trojan : Gh0st RAT e Rekoobe. Entretanto, profissionais da empresa de cibersegurança Trend Micro, apontaram que o software malicioso é, na verdade, um tipo completamente novo e afeta frequentemente máquinas com Windows e Linux.

Ataques cibernéticos desde 2016

De acordo com o relato publicado na página da empresa, a Trend Micro destaca que o Noodle Rat — também conhecido como ANGRYREBEL e Nood RAT — é usado por grupos criminosos chineses, como o Iron Tiger e o Calypso, desde 2016. O malware é um tipo de backdoor que acessa o sistema e dá muito controle ao hacker. Dessa forma, o atacante pode modificar ou excluir arquivos, além de executar programas e instalar mais ferramentas maliciosas no sistema operacional .

Outro ponto que preocupa os especialistas é que tanto a versão de Windows quanto de Linux do Noodle Rat oferecem a sobreposição de tarefas, ou seja, suportam download e upload de arquivos, podem trabalhar como um proxy TCP e até rodar outros tipos de malware.

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Para a Trend Micro, muitos ignoraram o problema por acharem se tratar de uma variação que merecia menos atenção. Contudo, com as novas informações, os profissionais já sabem melhor o que estão lidando.

“O Noodle RAT provavelmente é compartilhado (ou vendido) entre grupos de língua chinesa. O malware foi classificado incorretamente e subestimado por anos”, frisa a empresa de cibersegurança.

Brasil teve aumento de ciberataques em 2024

A descoberta do malware Noodle Rat é mais um alerta de que a cibersegurança não pode ser colocada de lado. Os hackers não têm nenhuma intenção de parar suas investidas, como uma pesquisa indicou no começo do ano.

Conforme o estudo da empresa de segurança digital Check Point Research, o número de ataques cibernéticos no Brasil subiu 38% na comparação anual ao longo do primeiro trimestre de 2024 — na frente do nosso país, estão apenas o México e a Colômbia. A América Latina fica na terceira posição entre os continentes, na frente da Europa e da América do Norte.

Porém, no mundo todo houve um aumento de 28% na quantidade de ciberataques.

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