Na última terça-feira (11), o Mass General Cancer Center identificou o gene Gstt1 como um dos grandes responsáveis pelo crescimento de células cancerígenas metastáticas . Ou seja: "silenciar" esse gene pode ajudar a evitar a propagação do câncer.
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O gene ajuda as células cancerígenas a modificar o seu ambiente, facilitando o crescimento em novos locais do corpo. Essas células metastáticas são as responsáveis por quase 90% das mortes relacionadas com o câncer, conforme relembram os próprios pesquisadores.
Para chegar a essa descoberta, a equipe comparou os padrões de expressão gênica em tumores primários e os metastáticos em camundongos com câncer de pâncreas ou de mama.
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Depois de identificar vários genes cuja expressão aumentou em células tumorais metastáticas, os investigadores silenciaram cada gene individualmente para entender as interações.
Através desses testes, eles descobriram que o silenciamento do gene Gstt1 não teve efeito nas células tumorais primárias, mas retirou das células cancerígenas metastáticas sua capacidade de crescer e se espalhar.
Gene Gstt 1
O Gstt1 codifica uma enzima que faz com que as células metastáticas modifiquem e secretem uma proteína chamada fibronectina.
É essa proteína que ajuda as células a se ligarem à matriz extracelular (basicamente, uma rede de proteínas e outras moléculas que dão estrutura às células e tecidos do corpo).
“O Gstt1 altera a matriz que envolve as células metastáticas para que possam crescer nesses nichos estranhos”, diz o dr. Mostoslavsky, autor do estudo, em comunicado divulgado pelo Mass General Cancer Center.
“Nossos resultados podem levar a novas estratégias para o tratamento de doenças metastáticas. Isto seria especialmente impactante para o câncer de pâncreas, no qual a maioria dos pacientes apresenta metástases quando inicialmente diagnosticado", conclui o pesquisador.
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