EUA bane antivírus Kaspersky no país alegando ameaça nacional
Diego Sousa
EUA bane antivírus Kaspersky no país alegando ameaça nacional

O governo norte-americano anunciou, nesta quinta-feira (20), o banimento do antivírus Kaspersky no país, com a acusação de representar um “risco à segurança nacional”. Segundo declaração oficial, a empresa com sede na Rússia estaria cooperando com o governo russo para compartilhar informações dos cidadãos americanos. A Kasperky nega as acusações.

O governo dos Estados Unidos disse, em comunicado oficial, que realizou uma investigação “longa e minuciosa”, concluindo que “as operações contínuas da Kaspersky no país apresentavam um risco à segurança nacional”. A acusação é de que o governo russo teria total capacidade de influenciar ou digirir as operações do antivírus.

Com isso, a Kaspersky Lab Inc. subsidiária da empresa nos EUA, será proibida de vender licenças, além de lançar atualizações para cidadãos norte-americanos. O prazo é até 20 de julho para venda de softwares e produtos, e até 29 de setembro para atualizações de software .

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A Kaspersky respondeu às acusações. Em comunicado ao site The Register, a empresa russa disse que a decisão da Casa Branca foi tomada única e exclusivamente baseado no “atual clima geopolítico e nas preocupações teóricas, e não em uma avaliação abrangente de integridade dos produtos e serviços da Kaspersky”.

Além do banimento na distribuição do antivírus, a Kaspersky foi incluída à lista de restrições de negócios, dificultando ou impossibilitando os negócios da empresa russa com norte-americanos. Porém, no comunicado oficial, a administração Biden disse que não punirá quem já possui o antivírus, embora deixe claro que:

“Qualquer indivíduo ou empresa que continue utilizando os produtos e serviços da Kaspersky assume toda a segurança cibernética e os riscos associados ao fazê-lo”, disse a Casa Branca.

O desenvolvedor afirmou, ainda, que "buscará as opções legalmente disponíveis para preservar suas operações e relacionamentos atuais”. Caso você não se lembre, a mesma situação aconteceu com chinesa Huawei em 2019, acusada de compartilhar informações dos seus negócios nos EUA com o governo chinês. A empresa continua impedida de fazer negócios no país.

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