Usuários no Reddit reclamaram de anúncios pagos no YouTube com vídeos considerados impróprios para lugares públicos (ou NSFW , da sigla “Not Safe For Work”). Num dos relatos, publicado no último domingo (30), a plataforma mostrou um vídeo de um jogo com teor pornográfico que apenas cortava os trechos com partes obscenas, provavelmente como uma forma de burlar os sistemas de moderação da rede.
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O perfil que publicou o relato, chamado Academic_Yak2513, disse que bloqueou e denunciou o anúncio no Shorts, a plataforma de vídeos curtos do YouTube, mas recebeu outro conteúdo de teor similar pouco tempo depois.
Outros comentários apontaram que o vídeo original foi extraído de um jogo, mas a conta que veiculou o material patrocinado não pertence aos desenvolvedores originais.
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Uma situação parecida ocorreu em dezembro do ano passado: na ocasião, o site Android Authority apontou diversos anúncios com material pornográfico na plataforma.
Os vídeos foram removidos e a empresa alegou que o material foi publicado por “atores mal-intencionados” que burlaram os sistemas de detecção e publicaram conteúdos que violaram as diretrizes da comunidade.
Publicar qualquer conteúdo explícito que visa a satisfação sexual viola as diretrizes da comunidade do YouTube, aplicada a vídeos orgânicos e anúncios pagos. A empresa reforça que a política de nudez e conteúdo sexual vale para conteúdos reais, encenados, ilustrados ou animados, o que inclui games e músicas.
O Canaltech entrou em contato com o plataforma para um posicionamento sobre o caso atual, mas ainda não obteve retorno. A matéria será atualizada com uma eventual resposta.
Problemas com anúncios
Além dos conteúdos obscenos, golpistas começaram a usar o YouTube para publicar anúncios falsos com o objetivo de aplicar golpes .
Os vídeos usam deepfakes de pessoas famosas, promovem celulares a preços muito abaixo da média do mercado e ainda criam versões clonadas de páginas de marcas do varejo — quem clica nos links destacados podem estar expostos a tentativas de phishing , roubo de dados e fraude financeira.
Leia a matéria no Canaltech .
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