O Facebook TV, como é conhecido o projeto de séries originais da maior rede social do mundo, deverá ser lançado aos usuários em duas semanas. De acordo com reportagem da Bloomberg, o lançamento da plataforma de vídeos estava previsto para junho, mas acabou sofrendo um atraso. Neste momento, as produtoras de conteúdo que têm pareceria com a empresa já estão enviando os primeiros episódios de seus programas.

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Segundo a reportagem, alguns dos programas com duração entre 5 e 10 minutos, os que possuem os menores orçamentos, já foram finalizados. Os títulos que se encaixam nesta categoria são de propriedade empresas parceiras do Facebook , que precisam repassar 45% do retorno com publicidade para a rede social, de acordo com o site "The Verge". Entre as parceiras, estão empresas como BuzzFeed, Vox Media, ATTN e Group Nine Media.

Produtores dos programas com menor duração deverão repassar 45% da receita publicitária para o Facebook
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Produtores dos programas com menor duração deverão repassar 45% da receita publicitária para o Facebook

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Nos meses seguintes, a rede social deverá apresentar uma série de conteúdos próprios, isto é, programas de 20 a 30 minutos de duração produzidos em outros formatos de contrato. Neste caso, todo a receita publicitária fica com a empresa. Segundo fontes consultadas pela "Bloomberg", apesar de ter lançamento planejado para agosto, o projeto poderá voltar a sofrer novos atrasos.

A plataforma de vídeos do Facebook será exibida fora do feed de notícias convencional e não exigirá nenhum custo para os usuários. A ideia é conseguir um retorno financeiro por meio de campanhas de publicidade. A expectativa é que a nova seção traga à companhia uma parte considerável dos US$ 70 bilhões (aproximadamente R$ 220 bilhões) que a televisão movimenta com anúncios.

Para conseguir um bom resultado, a rede social já tem alguns números ao seu favor. O principal deles é a base de mais de dois bilhões de usuários ativos mensalmente. Segundo a reportagem, o objetivo não é fazer com que a plataforma seja uma alternativa para serviços como Netflix ou Amazon Prime , por exemplo, mas, sim, para o YouTube.

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Como lembra o "Verge", esta é mais uma das iniciativas recentes do Facebook para obter novas receitas além do feed de notícias. Há algumas semanas, a rede social liberou para empresas de todo o mundo a opção de usar o Messenger para atingir seu público por meio de anúncios. Com a mudança, os usuários passam a visualizar imagens de divulgação na lista de conversas.

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