As fraudes online diminuíram durante a Black Friday
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As fraudes online diminuíram durante a Black Friday






A Black Friday 2019 foi um sucesso, mas os golpistas não se esqueceram da data. A empresa antifraude para e-commerces e pagamentos digitais Konduto analisou mais de 3,1 milhões de pedidos em cerca de 4 mil e-commerces brasileiros durante a quinta-feira (28 de novembro) e o domingo (1º de dezembro).

Em relação ao volume financeiro, os pedidos analisados pela Konduto somados ultrapassaram a cifra de R$ 1,3 bilhão na Black Friday 2019. A tentativa de fraude sobre o total de transações ficou em 2,24% - o que significa que, a cada R$ 1 mil em pedidos, R$ 22,40 estavam relacionados a compras feitas por estelionatários. A taxa também aponta que a Konduto evitou mais de R$ 31 milhões em fraudes online ao e-commerce brasileiro. 

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Só na sexta-feira (29), data oficial da Black Friday, cerca de 15 pedidos foram analisados por segundo. 

A boa notícia é que, segundo a Konduto, a taxa de tentativas de fraude sobre o total de pedidos do comércio eletrônico brasileiro na  Black Friday 2019 caiu em 20,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em 2018, 1,43% do pedidos tentavam ser fraudulentos e, em 2019, esse valor foi para 1,14%. A taxa média anual no Brasil foi de 2,2% em 2018. Os dados foram obtidos a partir de um  balanço da Konduto .

Para o CEO da empresa, Tom Canabarro, os números revelam que a ação de criminosos online não aumenta no período de  Black Friday ; o que sobe, na verdade, é o número de pedidos.

"O que aumenta em uma data sazonal como esta é o número de pedidos legítimos no e-commerce, já que muitos consumidores se animam com as campanhas promocionais dos varejistas. Por outro lado, os criminosos cibernéticos não intensificam os seus golpes, o que acaba ‘diluindo’ a quantidade de pedidos fraudulentos", explica em nota à imprensa. 

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Segmentos com mais fraudes

O segmento com maior taxa de tentativas de fraudes foi o de eletroeletrônicos , com 4,8% de compras fraudulentas. O que explica isso é que  smartphones, tablets e notebooks são itens mais caros, o que torna a fraude mais lucrativa para os criminosos. 

Atrás dos eletroeletrônicos, os segmentos com mais tentativas de fraude foram o turismo (1,6%), o setor de calçados (1,4%) e saúde e cosméticos (1,27%). 


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