A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, confirmou que está desenvolvendo uma nova rede social para substituir o Twitter
. De acordo com a empresa, a nova plataforma será descentralizada.
O modelo de rede social descentralizada não é novidade, a exemplo do Mastodon , mas nenhuma gigante de tecnologia já lançou uma plataforma do tipo, e essa seria a grande novidade do aplicativo da Meta.
Uma rede social descentralizada pressupõe a existência de diversos servidores, criados e geridos por usuários voluntários. Qualquer usuário pode criar um servidor no qual outros usuários se cadastram, e é possível participar de vários servidores simultaneamente. Assim como dá para mandar um email do Gmail para o Outlook, por exemplo, é possível postar em um servidor e ter o conteúdo visto em outro.
Cada um desses servidores tem diferentes regras de moderação de conteúdo, colocando as decisões nas mãos dos usuários. É possível, porém, que a rede social estabeleça regras gerais básicas, como proibir desinformação e discurso de ódio, por exemplo.
Esse modelo ganha a atenção de usuários que são contra o poder das gigantes de tecnologia. O Mastodon, por exemplo, fez bastante sucesso desde que Elon Musk assumiu o comando do Twitter, ressurgindo como uma alternativa a ele.
"A comunicação global instantânea é importante demais para pertencer a uma empresa. Cada servidor Mastodon é uma entidade completamente independente, capaz de interoperar com outros para formar uma rede social global", diz a descrição do Mastodon.
Se a Meta de fato lançar uma rede social descentralizada, como anunciado, essa será a primeira vez que uma gigante de tecnologia fará algo deste tipo. Dona das maiores redes sociais centralizadas e comerciais do mundo, ainda não dá para saber qual seria o modelo de negócios que a empresa implementaria em uma plataforma deste tipo.