A decisão proferida nesta segunda-feira (2) pelo juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE), de mandar bloquear o acesso ao aplicativo de mensagens WhatsApp não é a primeira que tira redes sociais do ar.
No meio da queda de braço entre Justiça e empresas de tecnologia, outros sites, como YouTube e Facebook, também já sofreram derrotas judiciais e tiveram de ser retirados, mesmo que por pouco tempo, para decepção dos seus usuários.
O iG separou algumas dessas vezes em que os internautas tiveram de chorar as suas mágoas em redes sociais alternativas.
WhatsApp - dezembro de 2015
Você viu?
No fim de 2015, a Justiça de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, determinou que o WhatsApp fosse bloqueado por 48 horas em todo o Brasil. Novamente, a privacidade foi o principal problema: a empresa se negou a divulgar mensagens trocadas entre suspeitos envolvidos em investigação. Foram cerca de 11 horas de espera até que o aplicativo voltasse a funcionar, por decisão da própria Justiça.
WhatsApp - fevereiro de 2015
Em fevereiro de 2015, o WhatsApp foi proibido no País inteiro pela primeira vez. Na época, o juiz Luiz Moura Correia, do Piauí, determinou que o aplicativo saísse do ar pois a empresa não divulgou uma troca de mensagens envolvendo investigação sobre pedofilia.
Facebook - agosto de 2012
Durante a campanha eleitoral de 2012, o vereador Dalmo Deusdedit Meneses entrou com uma ação para retirar do ar uma página no Facebook - que continha ataques contra o candidato à reeleição em Florianópolis. Como a rede social não cumpriu a ordem de deletar a página, o juiz eleitoral Luiz Felipe Siegert Schuch, do Estado de Santa Catarina, determinou que a empresa de Mark Zuckenberg saísse do ar por 24 horas, sob multa diária de R$ 50 mil caso não cumprisse a decisão. Dois dias depois, a decisão foi suspensa e, meses depois, Meneses terminou reeleito.
YouTube - 2007
A apresentadora Daniela Cicarelli protagonizou uma batalha contra o YouTube em 2006 e 2007 após ter um vídeo seu divulgado sem autorização no site. Em setembro de 2006, ela havia sido flagrada com o então namorado Renato Malzoni mantendo relações sexuais na praia espanhola de Cádiz - o vídeo com a cena viralizou. Como o YouTube não o retirou do ar, a Justiça determinou que o site - então com dois anos de existência - fosse bloqueado.