Mais de um milhão de brasileiros baixaram o aplicativo Telegram após a notícia de que o WhatsApp seria bloqueado a partir das 14h por determinação do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto, Sergipe.

WhatsApp foi bloqueado em todo o Brasil após às 14 horas
WhatsApp/Divulgação
WhatsApp foi bloqueado em todo o Brasil após às 14 horas

O anúncio, feito nas páginas oficial e brasileira do Telegram no Twitter, é acompanhado de outra mensagem, na qual os administradores do aplicativo informam que o atraso no envio dos códigos de verificação aos usuários - necessário para a conclusão da instalação do app -, é causado pela sobrecarga do sistema.

Em outro tweet, a administração do Telegram comunica que "as redes móveis brasileiras não estão conseguindo processar o enorme número de SMS de verificação" que está sendo enviado.

O bloqueio do Whatsapp vale, inicialmente, por 72 horas, mas pode ser retomado antes desse prazo se uma liminar derrubar a decisão.

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O aplicativo de troca de mensagens informou que está desapontado com a decisão judicial que bloqueia o serviço em todo o país, e pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do serviço.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), disse, por meio de seu presidente, que o bloqueio do aplicativo em todo o país é uma medida desproporcional porque acaba punindo os usuários do serviço, mas informou que não pode tomar nenhuma medida para restabelecer o serviço porque não é parte da decisão judicial.

Tim, Oi, Vivo, Claro e Nextel já foram notificadas e disseram que irão cumprir a determinação

Essa é a segunda interrupção do serviço do aplicativo no Brasil. Em dezembro do ano passado, devido a uma investigação criminal, a Justiça pediu o bloqueio do WhatsApp por 48 horas. Na ocasião, o app voltou a funcionar antes do prazo de paralisação previsto.

Partiu da mesma comarca e do mesmo magistrado a decisão, em 1º de março, de prender o vice-presidente da rede social Facebook na América Latina, Diego Jorge Dzodan. Policiais federais efetuaram a prisão do executivo, em São Paulo, após a rede social - dona do WhatsApp desde 2014 - descumprir decisão da Justiça que a obrigava compartilhar informações trocadas no aplicativo por suspeitos de crime de tráfico de droga.

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