Novo recurso promete aumentar interação entre youtubers e fãs

Nos últimos anos, os youtubers – criadores de blogs em vídeo publicados no Youtube  – se tornaram responsáveis por grande parte do sucesso da plataforma. Não apenas no Brasil, mas no mundo todo, estas pessoas conquistaram muitos assinantes em seus canais e passaram a arrastar multidões de fãs por todos os lugares onde passam. 

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Pensando nisso e visando aumentar ainda mais a fidelidade dos usuários em sua plataforma, o Youtube criou uma nova ferramenta, que permite maior interação entre os youtubers e seus respectivos fãs. Chamado de Youtube Community, o recurso funcionará praticamente como um feed de notícias para o criador de conteúdo. Será permitida a postagem de atualização, que podem ser feitas por meio de texto, imagens, gifs e até mesmo vídeos ao vivo. Essas mensagens serão mostradas nos feeds dos assinantes, que também receberão notificações para ficar sabendo de todas as postagens.

"Community é um lançamento especial para nós porque representa o maior produto colaborativo que já fizemos para criadores", diz Kiley McEvoy, gerente de produto sênior do Youtube. A nova ferramenta, no entanto, não ficará disponível para todos os criadores. Inicialmente, apenas vloggers selecionados pela empresa terão a possibilidade de usar o Community. A posterior liberação para os outros usuários dependerá do sucesso da ferramenta.

No momento, a ferramenta ainda se encontra em fase beta. Entre as celebridades que já estão testando o produto, está o escritor norte-americano John Green. Ele fez um vídeo para explicar melhor a ideia e o funcionamento da nova ferramenta do Youtube. Você pode conferir a publicação abaixo: 

Redenção do Youtube

A nova ferramenta lançada pela plataforma pode servir como uma forma de Youtube se redimir com os vloggers. Isso porque, desde o início do mês. a empresa vem desagradando alguns criadores de conteúdo por conta de mudanças na política de monetização do site. 

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As novas regras fizeram com que vídeos que apresentassem conteúdo "pouco apropriado para anunciantes" – como nudez e discursos de ódio, por exemplo – perdessem as propagandas no início, impedindo a geração de lucros. A decisão irritou os youtubers, que protestaram contra a decisão nas redes sociais.