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De acordo com pesquisadores, o método de recriar impressões digitais usando fotografias aumenta a chances de acesso a informações pessoais salvas em aparelhos celulares
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De acordo com pesquisadores, o método de recriar impressões digitais usando fotografias aumenta a chances de acesso a informações pessoais salvas em aparelhos celulares

Estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Informática do Japão (NII) evidenciou a possibilidade da captura de impressões digitais por meio de fotografias. Em entrevista ao jornal japonês Sankei Shinbun, o pesquisador Isao Echizen, alertou sobre a execução do até então inofensivo sinal de paz e amor, pose a qual, ele e sua equipe conseguiram identificar e recriar dados biométricos, aumentando a possibilidade do acesso a informações pessoais gravadas nos aparelhos celulares das pessoas.

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De acordo com Echizen, a foto havia sido capturada com uma câmera digital a uma distância de aproximadamente três metros, onde a iluminação estava forte e deixava a ponta dos dedos em destaque, evidenciando as impressões digitais. O pesquisador afirmou que para a execução do método, tecnologias avançadas não são necessárias.

Em dezembro de 2014, o grupo Chaos Computer Club capturou a impressão digital da até então ministra de defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, através de uma foto a qual seus dedos possuíam enfoque. A polícia estadunidense também utilizou o método  como ferramenta auxiliar para investigações  em dezembro de 2016, o qual dedos falsos impressos em 3D e desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan,  foram usados para reproduzir a biometria de uma vítima de homicídio, possibilitando o desbloqueio de seu aparelho.

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Proteção

A fim de proteger as pessoas desse tipo de fraude, os pesquisadores da NII estão desenvolvendo películas protetoras para os dedos feitas com óxido de titânio. Com essa criação, a tendência é que todos possam fazer as tarefas diárias utilizando a película, assim como acessar o celular, porém sem permitir a identificação das digitais em fotos. O lançamento do produto está previsto apenas para 2019.

Em entrevista ao site Mashable, Chaikin, afirmou acreditar que mesmo sendo um risco possível, o “roubo” de impressões digitais através de fotografias ainda é muito difícil de acontecer, já que para efetuar o processo, o individuo precisaria recriar a digital e adquirir o aparelho celular da vítima.

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