Um balanço divulgado nesta quinta-feira (26) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontou que a banda larga fixa foi o único serviço de telecomunicações que obteve crescimento em 2016. Segundo os indicadores, a alta foi de 4,33%, o que representou cerca de 1 milhão de novos contratos no período.
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Os números apurados pela Anatel ainda revelam que somente nos estado do Amapá, Rondônia e Maranhão houve crescimento de mais de 10% da demanda por banda larga . Se no acumulado do ano a demanda pelo serviço mostrou aumento, no comparativo entre os meses de novembro e dezembro do ano passado registrou queda de 0,58% dos contratos do País.
Segundo o relatório da Agência, a empresa que mais alavancou o crescimento foi a Telecom Itália (Tim). A empresa teve um aumento de 29,04% no número de assinantes no ano passado, em segundo lugar vem a Sky com 17,46% e depois a Cabo, a qual teve uma elevação de 14,38%.
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De acordo com a apuração da Anatel, a Digital Subscriber Line (DSL) ainda é a mais usada pelos brasileiros. Mais de 13 milhões de pessoas utilizam essa tecnologia que usa linhas de telefones existentes para transportar dados por meio do cobre.
A fibra ótica é a que mais registrou alta no ano passado, com um aumento de 33,61% de assinantes no acumulado do ano. O material permite que os dados sejam transmitidos próximos da velocidade da luz, de maneira que garanta muito mais agilidade durante a navegação do usuário. No
Na comparação entre os meses de dezembro e novembro, a fibra ótima obteve crescimento na demanda de 2,01%.
Telefonia móvel
Outro resultado apurado pela Anatel foi a baixa na telefonia móvel. O serviço foi o que mais teve queda em 2016, período em que o recuo chegou a 5,33%, ou seja, cerca de 13 milhões de linhas a menos.
Entretanto houve também quem marcou alta. Segundo o balanço divulgado, operadoras virtuais como Datora e Porto Seguro tiveram crescimento de assinantes. Entre as operadoras mais populares: Oi, a Telecom Américas (Claro), Tim e a Telefônica (Vivo) apenas a última manteve estabilidade no acumulado do ano, as outras apresentaram queda.
A demanda por serviço pós-pago alcançou quase um terço dos acessos do último mês de 2016, paralelamente o pré-pago registrou queda de 10,75% no acumulado do ano. O 4G marcou um crescimento de mais de 136,20%, com mais de 34 milhões de novas linhas.
TV paga
Estados como Piauí, Sergipe e Pará foram os principais responsáveis pela alta na demanda de TV por assinatura no período, entretanto o panorama do País aponta que houve uma queda 1,63% na prestação de seus serviços.
A Agência ainda apurou que a fibra ótica apresentou o principal crescimento de envio de sinal em 2016, de acordo com o balanço, a alta pelo jeito mais rápido de transmissão de dados foi de 29,47%, o que significa mais de 50 mil assinantes.
Telefonia fixa
A democratização dos celulares é apenas um dos fatores que está levando às linhas fixas à queda. Segundo nota divulgada pela Anatel, houve diminuição de 6,30% das linhas autorizadas, quer dizer menos de 1 milhão de linhas.
O aumento da demanda por banda larga e as baixas por telefonia (móvel ou fixa) é apenas um dos sinais de que a internet está tomando diferentes espaços. Comunicação – falar com alguém – e entretenimento são apenas umas das possibilidades cada vez mais comuns no nosso dia-a-dia que a internet tem proporcionado.
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