Visto como tendência na área de educação, o pensamento computacional é uma das competências que devem ser exigidas para os profissionais do futuro. A capacidade de lidar com algoritmos é apontada como uma das habilidades que serão tão importantes quanto se expressar em outros idiomas, por exemplo. Pensando nisso, algumas escolas já oferecem cursos para crianças terem seu primeiro contato com a área, mais especificamente com a criação de um video game.
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A Mind Makers, instituição de ensino que utiliza a tecnologia para desenvolver habilidades socioemocionais, como o empreendedorismo, a inovação e a criatividade para resolver problemas. A escola está oferecendo para os meses de maio, junho e julho, cursos gratuitos sobre fundamentos de programação de computadores para crianças entre 7 e 13 anos interessadas em aprender sobre linguagem computacional e raciocínio lógica. O programa prevê ensinar as crianças a criarem um video game .
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"O objetivo do programa é ensinar a lógica computacional, para crianças e adolescentes, utilizando recursos tecnológicos como o 'Blockly', uma linguagem de programação visual baseada na criação de games personalizados, cenários diversificados, regras e personagens", afirma, em nota, a escola. Outras atividades do curso serão realizadas por meio da "Makey Makey", linguagem de programação criada pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), que permite a interação e o comando entre objetos e o computador.
A ferramenta permite desenvolver habilidades cognitivas como abstração, decomposição de problemas e identificação de padrões. O curso terá quatro aulas com duração de 90 minutos cada. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 5531-8000 ou pelo e-mail [email protected].
Inaugurada em 2016 na região de Moema, em São Paulo, a Mind Makers iniciou as atividades com a proposta de aprimorar habilidades socioemocionais em crianças e adolescentes por meio de itens do dia a dia, como o video game. Liderada pelos sócios João Lacerda e Paulo Alvim, a instituição mantém projetos dentro de escolas, tanto no contraturno de aulas regulares, como também integrada ao próprio currículo das instituições de ensino.