No ano de 2016 as empresas Google e Facebook foram responsáveis por deter 20% dos investimentos mundiais relacionados à publicidade. A receita da primeira, obtida por meio da holding Alphabet, chegou a US$ 79,4 bilhões.

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Google fatura quase US$ 80 bilhões com publicidade em 2016
Standard/shutterstock
Google fatura quase US$ 80 bilhões com publicidade em 2016

No segundo lugar do ranking “Top Thirty Global Media Owners” apurado pela consultoria Zenith Optimedia aparece o Facebook que conseguiu somar US$ 26,9 bilhões às suas contas com a publicidade . Segundo a análise, o valor das empresas registradas no ano passado dobrou o faturamento em relação a 2012 com os anúncios.

O Grupo Globo foi a única companhia brasileira que apareceu no ranking mundial, ocupando a 19ª posição, a empresa faturou em 2016 o total de R$ 10,248 bilhões com publicidade e serviços. No último lugar – 30ª - está o Twitter.

Em março deste ano, o Brasil Econômico publicou que a rede social estava estudando a possibilidade de oferecer uma versão paga do TweetDeck. Um dos motivos pela análise da alternativa é porque a plataforma não tem conseguido obter sucesso nas receitas publicitárias que estão em atual declínio.

Entre as empresas que aparecem no ranking é a 21st Century Fox, que está na 6ª posição. A Microsoft, o Yahoo e a Discovery Communications que estão respectivamente na 9ª, 13ª e 23ª lugar.

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Ranking publicidade: Top Thirty Global Media Owners
divulgação Zenith Media
Ranking publicidade: Top Thirty Global Media Owners



Consumidores

Na quinta-feira (4) a Kantar Ibope Media divulgou o estudo Dimension, que é voltado para a postura do público em relação ao mercado publicitário e destacou que 50% dos entrevistados acessam a mídia online pelo menos uma vez por dia.

Os consumidores do Brasil, China, França, Reino Unido e Estados Unidos, entretanto alegaram que mesmo com o uso frequente das plataformas online, aparelhos tradicionais de massa como a TV, por exemplo, impacta 97% dos entrevistados.

Um ponto apurado pela instituição é que enquanto 75% dos consumidores declaram não se incomodar com publicidade offline, a taxa cai para 61% para anúncios de plataforma online.

 “Consumidores são geralmente receptivos à publicidade, mas o impacto excessivo em plataformas digitais enfraquece os esforços de marketing das marcas; 71% dos entrevistados afirmam que veem o mesmo anúncio diversas vezes e os consideram repetitivos. A frequência excessiva e o uso não sofisticado de redirecionamento, para entrar em contato com aqueles que já compraram, podem ser algumas das razões pelas quais 20% dos adultos conectados optam pelo uso de bloqueadores de anúncios”, explica o CEO da Kantar Ibope Media, Orlando Lopes.

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