Além da exclusão dos vídeos, YouTube bloqueou comentários em mais de 625 mil vídeos
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Além da exclusão dos vídeos, YouTube bloqueou comentários em mais de 625 mil vídeos

O YouTube anunciou nesta semana que excluiu mais de 150 mil vídeos infantis que tinham comentários inapropriados, incluindo alguns com teor pedófilo. O objetivo da empresa era tranquilizar os anunciantes que estavam preocupados com a ligação de suas marcas a estes conteúdos.

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A polêmica do YouTube com as empresas teve início quando o jornal "The Times", do Reino Unidado, disse que companhias como Amazon e Adidas apareciam com seus anúncios em vídeos de crianças e adolescentes que tinham comentários pedófilos.

Por conta disso, muitas marcas optaram por abandar as publicidades na plataforma. A companhia de informática HP, por exemplo, disse ter pedido ao Google a suspensão imediata de qualquer anúncio da marca no site de vídeos. Além dos conteúdos, a plataforma disse ter suspendido centenas de contas que também apresentavam problemas do tipo.

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A publicidade digital é responsável pela maior parte das receitas do site. O Google alega ainda ter proibido propagandas em "mais de 2 milhões de vídeos e 50 mil canais que se identificavam como conteúdo familiar, mas não eram" e bloqueado comentários em outros 625 mil vídeos.

Ao ser questionado se a plataforma estaria sofrendo com o boicote de algumas empresas anunciantes, um porta-voz da empresa disse que "nenhuma publicidade deveria ser difundida sobre este conteúdo". 

Fechando o cerco

Ainda na questão do conteúdo inapropriado para crianças, o YouTube também anunciou recentemente que vai agir de forma mais dura contra vídeos bizarros que começaram a surgir na plataforma . Nas últimas semanas, foi possível identificar muitos materiais que supostamente seriam voltados para os pequenos, mas que durante a reprodução exibiam um conteúdo estranho com personagens infantis em situações perturbadoras.

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“Nas últimas duas semanas, nós expandimos as nossas as aplicações de nossas diretrizes para remover conteúdo com menores de idade que pode estar ameaçando uma criança, mesmo que esta não tenha sido a intenção de quem enviou o material”, disse a vice-presidente de gerenciamento de produto do YouTube, Johanna Wright. 

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