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Reparou que o Google está mais colorido? Pois é, o simpático Doodle desta segunda-feira (4) celebra os 50 anos que as linguagens de programação para crianças foram introduzidas. Exatamente! Se você achou que a saga pela colheita de cenouras do coelhinho era apenas mais um game de entretenimento, se enganou.

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Nos anos 1960, Papert e pesquisadores do MIT desenvolveram “Logo”, a primeira linguagem de codificação para crianças
Reprodução
Nos anos 1960, Papert e pesquisadores do MIT desenvolveram “Logo”, a primeira linguagem de codificação para crianças

No Doodle de hoje – primeiro de decodificação – o usuário programa e ajuda o amigo peludo. Na missão de seis níveis, a interação é a responsável por agrupar blocos de codificação com base na linguagem de programação Scratch para crianças.

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História

Se você está surpreso por se tratar de um exercício de programação, não se assuste. O Scratch surgiu em 2007 no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) exatamente para ser menos intimidante que as linguagens de programação típicas, mas que os especialistas da área apontam como um método tão poderoso e expressivo quanto um comum.

Uma das colaboradoras do projeto do Doodle, Champika Fernando, conta que na década de 1960, o matemático Seymour Papert e pesquisadores do MIT desenvolveram “Logo”, que é a primeira linguagem de codificação projetada para crianças.

Ainda nesta época, o grupo avaliou que a codificação poderia ser utilizada como um meio de as crianças desenvolverem confiança e fluência, uma vez que enxergavam os computadores como uma poderosa ferramenta de aprender.

Champika Fernando ainda conta que, na época, a programação infantil pareceu futurista e impraticável, e que essa mentalidade se manteve presente até os anos 1980, quando ela escreveu as primeiras linhas de código. “Meus pais da classe trabalhadora acreditavam que a codificação jamais beneficiaria sua filha de nove anos”, relata.

Para concluir, a programadora afirmou que, nesta semana, milhões de pessoas terão a primeira experiência de codificação por meio do Doodle. “Minha esperança é que as pessoas achem esta primeira experiência atraente, e que se sintam encorajadas a ir mais longe. De certa forma, é muito diferente da minha primeira experiência de codificação, mas espero que seja tão inspirador e influente para eles”. E você, já experimentou?

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