Aplicativo pediu para que usuários marcassem postos onde ainda há combustível disponível para venda
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Aplicativo pediu para que usuários marcassem postos onde ainda há combustível disponível para venda

Em meio à greve dos caminhoneiros que completou cinco dias nesta sexta-feira (25), usuários do aplicativo de rotas Waze receberam uma notificação pedindo para que indicassem os postos de combustível onde ainda há gasolina sendo vendida. 

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Durante o dia, os usuários do aplicativo que pertence ao Google, foram convocados a compartilhar a informação com outros usuários que também estavam em busca de combustível em meio a uma grave crise de abastecimento que acomete as principais cidades brasileiras por conta da paralisação dos caminhoneiros.

Por ser uma espécie de GPS colaborativo, é possível que o Waze tenha reunido bons resultados com diversas contribuições dos usuários. Isso porque, mesmo em ocasiões "normais", o app já conta com uma área onde é possível informar os preços aplicados em postos para que a comunidade evite abusos cometidos por postos de combustível.

Nessa situação extraordinária, porém, o Waze está pendido aos usuários para informarem se os postos pelos quais passaram oferecem gasolina (normal e aditivida), etanol e diesel.

Usuários do Waze eram convidados a contribuir com a comunidade compartilhando informação sobre a disponibilidade de combustível nos postos onde passavam
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Usuários do Waze eram convidados a contribuir com a comunidade compartilhando informação sobre a disponibilidade de combustível nos postos onde passavam


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Impactos da greve nos combustíveis

A greve dos caminhoneiros tem como principal pauta justamente o alto preço dos combustíveis. A categoria reivindica que o governo diminua os impostos cobrados e  mude a fórmula que entrou em vigor no segundo semestre do ano passado e que tem repassado aos consumidores variações no preço diariamente.

Diante do desabastecimento, diversas cidades do país já estão completamente sem combustível. Na maioria delas, os serviços básicos estão comprometidos parcial ou integralmente.

Em São Paulo, maior cidade do país,  a prefeitura decretou estado de emergência o que lhe permitia fazer compras sem licitação, além de requisitar ou apreender bens privados. Dessa forma, o combustível que esteja estocado em um posto poderá ser apreendido, por exemplo.

Pouco tempo depois desse decreto, a prefeitura paulista comprou 250 mil litros de combustível para serviços básicos como transporte público, ambulâncias, coleta de lixo e serviços funerários.

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Ainda assim,  viaturas da PM tiveram que escoltar um caminhão de diesel para que ele conseguisse passar pelos bloqueiros dos caminhoneiros que ocuparam, inclusive, as ruas da maior cidade do país. Esse, porém, o Waze não vai conseguir rastrear onde foi parar.

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