Não há dúvidas de que o WhatsApp é um dos aplicativos mais importantes do momento para a soeciedade. Com a plataforma, é possível ter uma simples conversa com quem está longe, combinar encontro com amigos e até mesmo compartilhar novidades de interesse público. Mas, ultimamente, a plataforma de mensagens também tem sido um meio utilizado para disseminar as chamadas fake news, como um boato recente de que o aplicativo seria bloqueado pelo governo brasileiro.
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Tudo começou na sexta-feira (25), quando um texto falso do tipo corrente circulou pelo WhatsApp dizendo que o governo pretendia cortar o sinal de internet do País naquele mesmo dia, com a intenção de boicotar a comunicação dos caminhoneiros manifestantes. “Haverá falha em todos os sinais de internet via rádio, via fibra óptica, via satélite e aparelhos celulares”, dizia.
Outra história falsa que tem circulado pelo aplicativo está sendo disseminada, desde então, por meio de mensagens de áudio. Diferente do texto, as gravações falsas dizem: "para não ser um usuário atingido pela medida do governo, basta não atualizar a plataforma, uma vez que é a atualização do app que causaria o bloqueio".
Em um dos áudios, o autor até conta que foi isso que aconteceu com o celular de sua esposa e que, portanto, era para as pessoas compartilharem a mensagem de que não é para atualizar o aplicativo. É claro, se trata de uma orientação falsa.
Para esclarecer o assunto, o Brasil Econômico entrou em contato com a assessoria de imprensa do WhatsApp que confirmou que tais boatos não procedem .
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Desmentindo o caso
Com o ocorrido, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou um comunicado desmentindo as falsas informações, já quem nem o governo federal e nem o órgão têm a capacidade de provocar uma queda ou corte no sinal de internet no País . O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, também negou a possibilidade.
Vale destacar que, de acordo com o Marco Civil da Internet, mesmo que se tivesse a intenção de bloquear o WhatsApp no País, o decreto do Estado teria que vir através de uma ordem judicial e que a justificativa de “dificultar a comunicação entre os caminhoneiros paralisados” não conseguiria a aprovação disso, já que violaria o direito constitucional à liberdade de expressão e manifestação.
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