Nubank agora disponibiliza a função débito
Nubank/Divulgação
Nubank agora disponibiliza a função débito


Clientes do Nubank agora poderão utilizar as funções débito e saque de valores. A novidade, que foi anunciada na última terça-feira (11), vale para os usuários da NuConta, a conta corrente da empresa.

Nubank lança cartão virtual e novos clientes podem começar a comprar na hora

Até o momento, os clientes estavam autorizados apenas a pagar boletos e faturas do cartão de crédito com o saldo disponível em suas contas do Nubank . A partir de agora, o mesmo cartão utilizado para crédito servirá para a função de débito, enquanto os saques poderão ser realizados na rede Banco24Horas, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 6,50 por saque. A função de débito não será tarifada.

Por enquanto, as novas funções estão em fase de testes, e estão sendo liberadas para 10 mil clientes até o fim de 2018. Eles já podem utilizar o novo cartão contacless tanto para o uso do débito como para os saques .

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Para os demais usuários, haverá uma lista de espera online, mas a previsão é de que até o fim do primeiro semestre de 2019 todos os clientes consigam ter acesso às novidades. 

Em janeiro, Nubank recebeu autorização para se tornar oficialmente um banco

Nubank ganhou, em janeiro, autorização para virar um banco oficial
Reprodução
Nubank ganhou, em janeiro, autorização para virar um banco oficial


As novas funções foram adicionadas à empresa após o Banco Central (BC) autorizar o Nubank a funcionar como uma instituição financeira.

Em janeiro, o presidente Michel Temer publicou um decreto que permitiu que o Nubank se tornasse banco oficialmente . Com isso, a startup passa a ter maior autonomia em sua operação no País. Segundo o texto divulgado no Diário Oficial da União, "é do interesse do governo brasileiro a participação estrangeira de até 100% no capital da instituição financeira a ser constituída pela Nu Holdings".

Com a decisão, o Nubank não depende mais de parcerias com bancos no Brasil para montar uma estrutura de captação de recursos e oferta de crédito. Apesar de ser uma empresa brasileira, a fintech é controlado por uma holding que tem sede nas Ilhas Cayman, portanto, a aprovação presidencial era necessária, visto que a legislação brasileira exige este decreto. O processo levou cerca de dois anos.


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