Com o avanço das tecnologias , avançam também as maneiras de driblá-las e cometer crimes cibernéticos . E é por isso que, cada vez mais, as empresas têm se preocupado em melhorar as maneiras de conter invasões, aumentando a segurança .
De acordo com a Microsoft , o cibercrime custa mais de US$1 trilhão por ano, valor três vezes superior ao gasto com desastres naturais, por exemplo. Para as empresas, conter esses crimes tem um preço muito alto: a própria Microsoft afirma gastar mais de US$1 bilhão todos os anos.
Diante do aumento das ameaças e dos prejuízos que elas podem causar na vida dos usuários, investir em segurança cibernética não é mais uma tendência entre as empresas, mas também uma prioridade. “O papel fundamental da segurança na tecnologia é capacitar as pessoas na vanguarda da defesa cibernética para ficar um passo à frente de adversários bem financiados e organizados”, afirma Glaucia Faria Young, diretora de Engenharia da Microsoft .
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As tendências da prioridade
E se esse investimento em segurança cibernética deve acontecer, quais são as principais tendências para 2020 dentro do setor? Confira as apostas da segurança cibernética para o ano que se inicia:
- Inteligência artificial: os criminosos já fazem uso de inteligência artificial para criar malwares mais destrutivos, e isso deve ser melhorado neste ano que se inicia. Para combater essa tecnologia, é necessário desenvolver formas de segurança que também envolvam inteligência artificial;
- Eliminando lacunas: com o aumento de dispositivos móveis, internet das coisas e máquinas autônomas, processar uma enorme quantidade de dados vem se tornando mais complexo, o que pode criar lacunas nas quais os criminosos encontram falhas. Por isso, é essencial eliminá-las;
- Lidando com ataques antigos: embora os criminosos estejam criando formas sofisticadas de atacar bancos de dados, as boas e velhas práticas como phishing continuam funcionando. Diante disso, é preciso proteger os usuários dos crimes cibernéticos mais tradicionais em 2020;
- Morte das senhas: em 2020, uma tendência será a disseminação da arquitetura de segurança Zero Trust, que tem maior proteção. Com tantos registros sendo expostos com vazamentos de dados, não estamos mais na era de confiar em senhas.
- Mais política: cada vez mais, criminosos cibernéticos se reúnem em grupos, o que pode ter que ser combatido em massa, utilizando a ação de governos.