Durante alguns dias nas últimas semanas, robôs assumiram o controle de um hospital em Wuhan, na China. O objetivo foi o de oferecer aos profissionais de saúde um descanso após longos períodos de cuidados com os pacientes infectados pelo coronavírus.
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Os robôs, cedidos pela startup CloudMinds, eram c ontrolados remotamente por uma equipe médica usando uma plataforma para gerenciamento de informações. Com isso, era possível que os robôs realizassem tarefas de triagem que, normalmente, eram feitas por uma equipe humana.
Logo na entrada do hospital, dispositivos para medição de temperatura com conexão 5G sinalizavam pacientes com febre. Outros robôs – alguns com aparência humanoide e outros do tipo básico, com formato quadrado – trabalharam durante 24 horas para medir a frequência cardíaca e os níveis de oxigênio no sangue dos pacientes em observação.
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Todo o controle do estado dos infectados foi feito através de pulseiras e anéis inteligentes. Além do acompanhamento, os robôs entregavam medicamentos, patrulhavam, faziam a limpeza das áreas infectadas e até dançavam para entreter pacientes entediados.
O hospital foi aberto em 7 de março com 12 robôs, além de outros dispositivos inteligentes. No entanto, recentemente ele foi fechado junto dos outros locais de atendimento temporários de Wuhan.
Isso porque o risco do coronavírus na China parece ter se dissipado, com os hospitais regulares conseguindo acomodar os novos casos. Ainda assim, o programa destacou como os robôs podem ser usados para aliviar o trabalho humano durante uma situação de pandemia.
Os robôs permanecerão operacionais dentro do hospital caso sejam necessários novamente. "Fomos informados de que todas as equipes médicas dos hospitais temporários permanecem na cidade descansando e em espera, prontos para reabrir, se necessário", declarou um porta-voz da CloudMinds.
Embora as autoridades tenham declarado que estão prontos para reabrir os centros de cuidado se a situação voltar a piorar, é bastante animador ver que o país, que já foi considerado o epicentro da doença, começa a se recuperar de uma pandemia que causou centenas de mortes.
Via: Cnet