Milhões de pessoas no mundo estão ajudando pesquisadores e cientistas na luta contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2) sem nem sair de casa através de um projeto que já existe desde os anos 2000 e já publicou diversos artigos cientificos que ajudaram a entender doenças como alzheimer, parkinson e H1N1.
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Até janeiro deste ano, mais de 31 mil computadores espalhados pelo mundo ajudavam no fold at home, depois da pandemia do coronavírus , o número saltou para 2 milhões de computadores no mundo todo. O projeto é coornedado por Greg Bowman, THT em bioquímica e biofísica e professor na Universidade de Washington.
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Segundo ele, como não existe um microscópio capaz de dar zoom suficiente para captar o tamanho da proteína do vírus, é preciso simular como ele age através de computadores e é exatamente esse o desafio: é um processo com um grande custo e para fazer uma única simulação, por exemplo, em um computador de uso pessoal, demoraria mais de 500 anos.
Em matéria no "Jornal da Globo", Greg falou sobre o assunto. "Isso significa que temos mais poder de processamento do que 100 supercomputadores juntos, estamos colocando todo esse potencial à disposição do combate ao Covid-19", explicou ele, que se surpreendeu com a quantidade de voluntários.
Os dados coletados são enviados para o laboratório de medicina da Universidade de Washington, além de outras duas universidades, também nos Estados Unidos.
"Não podemos garantir que vamos encontrar a cura ou em quanto tempo nós vamos encontrar, mas tivemos sucessos positivos com o vírus", explicou ele. E o trabalho já vem dando resultado: em apenas três semanas, eles já conseguiram entender como as proteínas do vírus se abrem para infectar uma céluar humada e isso só foi possivel pela quantidade de voluntários pelo mundo.
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Para participar, basta instalar um software criado por eles quando seu computador não estiver sendo usado, que é quando ele será utilizado para os cálculos científicos. Além disso, eles garantem que tudo é 100% seguro, tanto, que profissionais dos games estão colocando suas máquinas à disposição. "É muito empolgante ver a quantidade de pessoas interessadas nisso", pontuou Greg.