A Apple
e o Google
anunciaram, nesta quarta-feira (29), a liberação da primeira versão do sistema de rastreamento do novo coronavírus
(Sars-Cov-2). A novidade tinha sido anunciada no último dia 10 pelas empresas e irá monitorar o contato de usuários com pessoas contaminadas através de conexões BlueTooth.
Por enquanto, Apple e Google liberaram a versão beta das APIs do sistema, que podem ser utilizadas por desenvolvedores que trabalham com autoridades de saúde pública, e o objetivo é que eles conheçam a plataforma. Por volta da segunda quinzena de maio, é esperado que seja lançada a versão oficial das APIs para que o sistema seja realmente utilizado por desenvolvedores de aplicativos .
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A ideia é que governos e órgãos de saúde que atuam no combate da Covid-19 possam usar a ferramenta da Apple e do Google para desenvolver seus próprios aplicativos de rastreamento da doença. Para isso, usuários terão que autorizar o uso de seus dados, tanto os de saúde (se testou, ou não, positivo para o novo coronavírus) como os de geolocalização.
"Diante da realidade de que nem todas as exposições são iguais na natureza, o nível de risco de transmissão permitirá que as autoridades de saúde pública avaliem uma exposição potencial [de um usuário], com base nas características dos dados coletados sobre indivíduos que testaram positivo e informações conhecidas, como distância e duração aproximadas. Com base nesse nível, os desenvolvedores também poderão alterar as mensagens de notificação para torná-las mais úteis e informativas" , escreveu um representante do Google.