O Procon-SP
notificou, nesta quarta-feira (17), as operadoras de telefonia Claro
, Oi
, Tim
e Vivo
a respeito do vazamento de dados de 100 milhões de celulares
. A empresa de cibersegurança PSafe
, que descobriu a exposição de informações, também foi notificada.
O órgão de defesa do consumidor quer mais explicações sobre o ocorrido em até 72 horas. As teles devem esclarecer se realmente houve o vazamento de dados pessoais e, em caso positivo, devem explicar o motivo, detalhar medidas de proteção e informar as atitudes que tomarão para reparar os dados e evitar que erros voltem a acontecer.
Já a PSafe deverá informar ao Procon-SP como foi o contato com o hacker que teve acesso ao banco de dados, quais informações foram expostas e se isso aconteceu apenas na dark web .
Ao Valor Econômico, as operadoras se disseram inocentes em declarações enviadas nesta quarta-feira. "A Oi entende que não é objeto de questionamentos no episódio, já que não se verifica nenhum indício de vazamento de dados de seus clientes", se defendeu a Oi.
Já a Tim disse que "não identificou a ocorrência de ataque ou vazamento que colocasse em vulnerabilidade dados de seus clientes ou dados próprios". A Claro , por sua vez, afirmou que segue investigando o caso em colaboração com as autoridades, e que "investe fortemente em políticas e procedimentos de segurança e mantém monitoramento constante, adotando medidas, de acordo com melhores práticas, para identificar fraudes e proteger seus clientes".
A Vivo
declarou que "possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate à práticas que possam ameaçar a sua privacidade".