O Facebook
afirmou nesta terça-feira (6) que o
vazamento de dados
de 533 milhões de usuários
da rede social
não se deu por uma invasão ao sistema. De acordo com a empresa, as informações foram roubadas através de uma técnica conhecida como raspagem
.
Mike Clark, diretor da rede social, afirmou em uma publicação que "agentes maliciosos" compilaram dados que estavam públicos no Facebook antes de setembro de 2019.
De acordo com ela, a raspagem "se apoia com frequência em um programa automatizado para extrair informações públicas da internet, que podem, em seguida, ser distribuídas em fóruns" de hackers . Nesses casos, os cibercriminosos desenvolvem sistemas para capturar dados que já estão disponíveis, sem de fato invadir bancos de dados .
No caso do Facebook
, os dados
estavam públicos por conta de uma ferramenta da própria rede social que permitia que usuários encontrassem amigos a partir da lista de contatos. Esse recurso expôs números de celular
de usuários e, em 2019, o erro foi corrigido. "O problema específico que permitiu a fuga desses dados em 2019 não existe mais", afirma o Facebook.