A Polícia Federal
(PF) indicou a primeira-dama, Michelle Bolsonaro
, como uma das integrantes do " gabinete do ódio
". Segundo a PF, ela administraria contas falsas no Instagram
para disseminar mensagens de apoio ao marido.
A investigação busca revelar as ligações dos filhos de Jair Bolsonaro com mobilizações que “incitam parcela da população à subversão da ordem política” entre 2018 e 2020.
Na listagem da PF, segundo reportagem do portal Uol, Michelle Bolsonaro aparece como proprietária das contas Bolsonaronews no Instagram, enquanto Tércio Arnaud Tomaz , assessor da Presidência da República no chamado “gabinete do ódio”, é indicado como proprietário das contas Bolsonaronews no Facebook.
Tércio era recepcionista de hotel, no Rio de Janeiro, quando foi selecionado pelo Planalto para assessorar a Presidência. Um dos motivos seria o dele ser o administrador de páginas favoráveis ao presidente no Facebook.
A investigação apontou, até o momento, 1.045 acessos de contas inautênticas, identificadas e derrubadas pelo Facebook há quase um ano partiram de órgãos públicos, sendo 408 de dentro da Presidência da República e 15 do Comando da 1ª Brigada da Artilharia Antiaérea.
Entre estes, foram rasteados acessos no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e na Câmara dos Deputados, que teriam partido do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) e de um assessor dele.
No conteúdo das publicações haviam ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional, além de mensagem em suporte à Presidência.
Apesar do pedido de arquivamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro do STF Alexandre de Moraes deve manter o inquérito em andamento.